Bitcoin em queda: preço atinge US$ 104 mil e alerta para investidores

Na terça-feira, 4, o Bitcoin apresentou uma continuidade da tendência de queda iniciada no início da semana, atingindo níveis de negociação próximos a US$ 103 mil. A principal criptomoeda do mundo enfrenta uma trajetória de baixa que se originou após o “flash crash” de 10 de outubro, acompanhada por uma aversão ao risco por parte dos investidores.

Atualmente, o Bitcoin é cotado a US$ 104.124, registrando uma queda de 3,5% nas últimas 24 horas, conforme dados do CoinMarketCap.

Nos últimos trinta dias, a criptomoeda acumulou uma queda superior a 15%. O mercado de criptoativos tem apresentado quedas expressivas, com movimentos voláteis, mas em uma trajetória de baixa desde o crash anterior.

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Análise do Mercado e Perspectivas

A faixa de preço de US$ 103 mil representa uma região de liquidez que, caso seja rompida, pode levar o preço do Bitcoin a buscar níveis mais baixos, como os US$ 97 mil e US$ 95 mil. No entanto, um aumento no fluxo de compradores pode reverter essa tendência, com o preço do Bitcoin buscando resistências nas faixas de preços de US$ 112.5 mil e US$ 118.7 mil.

O Índice de Medo e Ganância, utilizado para medir o sentimento do mercado cripto, indica “medo” em 21 pontos. A percepção de risco elevada, devido ao ajuste de posições, contribui para a cautela dos investidores, especialmente em altcoins de menor capitalização.

Fluxos de Investimento e Dinâmica do Mercado

Os fluxos de investimento permanecem desfavoráveis, com a soma entre compras de tesourarias corporativas e entradas nos ETFs abaixo da emissão de novos bitcoins minerados. Investidores de longo prazo têm realizado lucros, com movimentação diária em torno de US$ 2,5 bilhões, o maior nível desde novembro de 2024, indicando uma distribuição relevante desse grupo.

O descompasso entre oferta e demanda explica a fraqueza recente dos preços e deve continuar pressionando o mercado no curto prazo até que os fluxos se normalizem. O foco deve permanecer em ativos de qualidade e alta liquidez, com cautela em criptoativos de maior beta até que os fluxos voltem a virar a favor.

A análise técnica e de mercado aponta para a necessidade de cautela, considerando a dinâmica atual dos fluxos e o sentimento do mercado.