Bitcoin Mantém-se Estável Apesar de Cenário Macroeconômico Incerto
Na sessão desta sexta-feira, 19, o bitcoin apresentou uma movimentação lateral no mercado, com pouca variação de preço nas últimas 24 horas. O mercado cripto ainda lida com os efeitos da recente elevação das taxas de juros pelo Banco do Japão, registrando a menor capitalização desde abril de 2025.
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Essa situação levanta preocupações entre os investidores, especialmente em relação à possibilidade de um fim à fase de alta que o setor tem experimentado desde a aprovação dos ETFs de bitcoin no início do ano.
Análise do Sentimento do Mercado
Atualmente, o bitcoin está cotado a US$ 87.872, com uma queda de 0,1% em seu valor nos últimos 24 horas, segundo dados do CoinMarketCap. Nos últimos sete dias, a maior criptomoeda do mundo ainda apresenta uma queda de 4,8%. O Índice de Medo e Ganância, que mede o sentimento do mercado cripto, indica um “medo extremo” em 16 pontos, um dos níveis mais baixos registrados.
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Reação do Mercado Após Aumento de Juros no Japão
Apesar da decisão do Banco do Japão de elevar as taxas de juros ao maior nível em três décadas – um movimento que, teoricamente, poderia pressionar ativos de risco através da redução do carry trade em iene – o bitcoin reagiu positivamente, subindo de US$ 85.2 mil para US$ 88 mil em um curto período.
Essa reação demonstra a capacidade do mercado de absorver choques.
Perspectivas e Análise Técnica
Analistas apontam que a decisão do Banco do Japão já poderia estar refletida nos preços, o que explica a falta de uma reação mais forte e defensiva. A alta dos futuros do Nasdaq também contribui para essa leitura. Do ponto de vista técnico, o avanço do Índice de Relacionamento Forçado (RSI) para 44 indica um arrefecimento da pressão vendedora.
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Uma superação da linha de 50 no RSI seria um sinal mais claro de retomada do momentum positivo, podendo recolocar o bitcoin em níveis mais ambiciosos, incluindo a região dos US$ 100 mil.
Cautela e Fluxo Seletivo
No entanto, o recuo no valor total do mercado cripto para US$ 2,93 trilhões – o menor patamar desde abril – indica que os investidores permanecem cautelosos, com um fluxo de investimentos ainda bastante seletivo, dependente da evolução do cenário global de liquidez e do apetite por risco.