Bitcoin perde força após alta, porém permanece perto de US$ 104 mil
O valor de mercado total das criptomoedas alcançou US$ 3,40 trilhões, o maior patamar desde o começo de fevereiro.

O preço do bitcoin manteve-se em movimento lateral nesta quarta-feira (14), após um aumento notável na véspera, motivado por dados de inflação mais brandos nos Estados Unidos.
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Os dados elevaram as previsões de reduções nas taxas de juros pelo Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos).
Por volta das 15h55 (horário de Brasília), o bitcoin apresentava queda de 0,83%, com cotação de US$ 103.365,83. O Ethereum também registrava queda de 1,52%, a US$ 2.599,66, segundo informações da Binance.
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A capitalização de mercado das criptomoedas alcançou US$ 3,40 trilhões na terça-feira, o maior patamar desde o início de fevereiro, segundo Alex Kuptsikevich, analista da FxPro. O analista atribuiu essa elevação ao aumento nos investimentos em altcoins.
Christopher Lewis, da FXEmpire, destaca que, no início, o mercado demonstrava preocupação com os impactos das políticas tarifárias de Donald Trump sobre a inflação.
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A preocupação de que isso obrigasse o Federal Reserve a manter as taxas de juros elevadas por mais tempo fez investidores buscarem refúgio em ativos mais seguros, como ouro e títulos. No entanto, com a atenuação da inflação, o bitcoin recuperou força.
Vahid Karaahmetovic, da Cryptocurrency, constata que o bitcoin apresentou ganhos significativos na semana anterior, ultrapassando os 100 mil dólares, impulsionado pelo aumento do otimismo decorrente da redução das tensões comerciais.
Lewis adverte, contudo, que o impulso diminui quando investidores realizam lucros.
Segundo um relatório da Cointelegraph, o bitcoin se encontra atualmente em uma faixa de preço entre US$ 105.700 e US$ 100.678.
Caso persista essa tendência, o bitcoin pode atingir novamente as faixas de US$ 100.000 a US$ 102.000 antes de tentar superar os US$ 110.000. Contudo, uma queda abaixo de US$ 102.000 sem recuperação imediata indicaria o começo de uma correção.
Com informações da Dow Jones Newswires
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Fonte: CNN Brasil