Bitso aponta: Uso de stablecoins dispara no Brasil e América Latina em 2024/2025

Um novo relatório da Bitso Business, intitulado “Stablecoin Landscape in Latin America”, revela uma tendência crescente no uso de stablecoins na região. Essas criptomoedas, que acompanham o valor de ativos como o dólar, estão se tornando mais populares.

Os dados do estudo indicam que a participação de stablecoins no volume total processado pela Bitso Business aumentou significativamente entre o início de 2024 e o final de 2025. O volume total processado dobrou nesse período.

Aumento nas Transações com Stablecoins

Transações relacionadas a câmbio, tesouraria e arbitragem apresentaram um aumento notável entre o primeiro semestre de 2024 e o primeiro semestre de 2025, ultrapassando o volume de remessas. Essas categorias agora representam 45% do volume total de pagamentos processados pela Bitso Business no primeiro semestre de 2025, conforme o relatório.

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O Brasil também expandiu sua participação em 2 pontos percentuais em relação ao ano anterior.

Participação Institucional e Tendências

A análise demonstra um aumento de 6% na participação de clientes institucionais locais no volume total de transações em stablecoins no período. Além da forte demanda no setor institucional, o estudo aponta para uma mudança no perfil das transações de cripto, que deixaram de ser predominantemente conduzidas por investidores individuais e passaram a ter uma participação significativa de investidores institucionais.

Esses investidores institucionais estão recorrendo cada vez mais às stablecoins para facilitar pagamentos e transferências internacionais.

Perspectivas para o Mercado Brasileiro

“Estamos vendo o Brasil entrar em uma nova fase muito mais madura no mercado de ativos digitais. As empresas estão olhando para ativos como as stablecoins como uma ferramenta para otimizar operações, proteger capital e integrar novas soluções de pagamento”, disse Bárbara Espir, head global de gestão de contas na Bitso.

Segundo Bárbara, essa é uma tendência natural para um mercado que busca eficiência e inovação em um ambiente regulatório em desenvolvimento.

“A adoção por parte das empresas cria um círculo virtuoso de mais liquidez, segurança e confiança para novos investidores. Isso fortalece toda a infraestrutura financeira digital nacional e internacional,” concluiu a executiva.