Blake Lively deporá em processo contra Baldoni, informa advogado
O processo judicial entre os dois envolvidos foi agendado para 2026, com o conflito iniciado em dezembro do ano anterior.

A assessora jurídica de Blake Lively, Mike Gottlieb, confirmou que a atriz pretende depor durante o julgamento do caso, previsto para o próximo ano.
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Gottlieb afirmou, em entrevista à revista People publicada na quinta-feira (8), que “é evidente” que Lively pretende se declarar, pois “o momento ideal para a história de uma autora ser contada é no julgamento”.
Esperamos que ela seja testemunha no seu julgamento, afirmou.
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Lively acusou Baldoni de assédio sexual e retaliação em denúncia apresentada ao Departamento de Direitos Civis da Califórnia em dezembro, antecedendo um processo judicial iniciado cerca de uma semana depois.
Ademais, ela sustentou que Baldoni, junto com seus assessores de comunicação, coordenou uma “campanha de manipulação social” com o objetivo de macular sua imagem na mídia, ao mesmo tempo em que divulgava “Assim Que Acaba”, filme lançado em 2024 e que está no cerne do conflito.
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Em uma denúncia revisada apresentada em fevereiro, Lively afirmou que outras mulheres também relataram ocorrências sobre o comportamento de Baldoni no set.
O advogado do ator, Bryan Freedman, desmentiu as alegações em uma declaração à CNN, afirmando: “Essas alegações são completamente falsas, ofensivas e intencionalmente obscenas com a intenção de prejudicar publicamente e reverter uma narrativa na mídia”.
Gottlieb não confirmou se o marido de Lively, Ryan Reynolds, testemunhará no julgamento, afirmando que considera as alegações de Baldoni contra Reynolds “frivolosas”.
Junto com Lively, Reynolds é nomeado como réu no processo de difamação de US$ 400 milhões movido por Baldoni em janeiro. Baldoni acusou Reynolds de auxiliar na “sequestração” de seu filme e na destruição de sua carreira. Ele alegou que Reynolds, que não possuía um papel formal em “À Sós”, reescreveu uma cena e realizou “alterações não autorizadas no roteiro em segredo”.
Baldoni também acusou Reynolds de o ter repreendido na casa do casal em Nova York e alegou que Reynolds o zombou em “Deadpool & Wolverine”, imitando o personagem Nicepool como uma homenagem e tentativa de ridicularizá-lo.
Em março, Gottlieb solicitou a remoção de Reynolds como réu no processo de Baldoni, afirmando que seu argumento contra Reynolds não possui limites legais e se assemelha a “sentimentos feridos”. Se o marido da atriz for retirado como réu, então “ele pode ou não ser uma testemunha no julgamento”, acrescentou Gottlieb.
Existem outras pessoas que testemunharão no julgamento para dar suporte às alegações de Lively, acrescentou Gottlieb, informando que essas pessoas “foram testemunhas ou sofreram má conduta que é relevante para as alegações da Sra. Lively” e que espera que elas testemunhem sobre “o que aconteceu no set”.
Baldoni também acusou Lively de trabalhar para “destruí-lo” profissionalmente ao colaborar com o New York Times em um artigo sobre a denúncia que ela apresentou ao Departamento de Direitos Civis da Califórnia em dezembro.
Baldoni, que dirigiu e atuou ao lado de Lively em “Assim Que Acaba”, também entrou com uma ação por difamação contra o The New York Times em janeiro, alegando que o jornal publicou um artigo “repleto de imprecisões, deturpações e omissões”. Um porta-voz do The New York Times disse à CNN na época que a publicação planeja “se defender vigorosamente contra o processo”.
Os advogados de Baldoni e Lively já declararam que não buscam um acordo. O processo será julgado em março de 2026.
“Assim Que Acaba” é a maior bilheteria da carreira de Blake Lively.
Consulte também: a CNN entrevistou Blake Lively sobre o filme “Assim Que Acaba”.
Fonte: CNN Brasil