BNDES aloca R$ 40 milhões para salvaguarda de ilhas oceânicas

Instituição aloca recursos na proteção da biodiversidade marinha, abrangendo a conservação de aves e o controle de espécies invasoras.

02/06/2025 21h35

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(Imagem de reprodução da internet).

O BNDES anunciou na segunda-feira, 2 de junho de 2025, investimentos de R$ 40 milhões para a conservação da biodiversidade de ilhas oceânicas do país. A iniciativa integra o projeto BNDES Azul.

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A linha de crédito selecionará ações voltadas para a recuperação e conservação dos ambientes de reprodução de aves marinhas e migratórias em ilhas oceânicas. A diretora Socioambiental do BNDES, Tereza Campello, ademais, mencionou que um dos objetivos do projeto é controlar espécies invasoras de roedores que ameaçam ninhos.

O Brasil possui um conjunto de ilhas que representam um patrimônio natural e que, devido a diversos fatores, correm risco e ameaça. Algumas das espécies de aves que habitam nessas ilhas são vulneráveis e atualmente estão em risco.

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Instituições sem fins lucrativos podem se inscrever neste edital, desde que apresentem projetos com valor mínimo de R$ 5 milhões. O BNDES poderá financiar até 50% de cada proposta aprovada.

O banco expandiu a linha de crédito para projetos de recuperação de recifes em diversas regiões do país. Já selecionados são iniciativas de organizações como WWF, Funbio, Fundação José Bonifácio, RedeMar, Projeto de Conservação Recifal e AEPTEC-BA.

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O presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, declarou que a instituição busca aprimorar a qualidade da água nas áreas que sustentam os corais, combater a pesca predatória, promover alternativas de geração de renda para as comunidades locais e organizar o turismo comunitário.

O banco também assinou nesta segunda-feira (2.jun) um contrato no valor de R$ 12 milhões para a realização de estudos do PEM (Planejamento Espacial Marítimo) da costa sudeste, que abrange os Estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Espírito Santo.

O objetivo é detalhar todo o litoral do Brasil, em cumprimento ao compromisso assumido pelo país na Conferência da ONU para os Oceanos, em 2017. A previsão do governo é finalizar o mapeamento em todas as áreas até 2030, fortalecendo o PEM como política pública nacional.

Os Programas de Eficiência Energética dos Municípios estão sendo implementados no Sul (que abrange os litoral norte e sul dos três estados da região) e no Nordeste (que abarca toda a costa da Bahia até o Piauí, incluindo as ilhas de Fernando de Noronha, São Paulo e São Pedro).

O BNDES também anunciou o consórcio que financiará o Plano Emergencial da costa norte, que se estende do Maranhão ao Amapá. A região apresenta um grande potencial para a produção petrolífera. Paralelamente, existe a preocupação, por parte de ambientalistas, de que a exploração petrolífera possa ameaçar a fauna silvestre local.

“Rigorosamente, teríamos que fazer isso independentemente de qualquer discussão à margem equatorial e qualquer exploração, como nós estamos fazendo no sul, por exemplo, do país, que já está bem avançado.”

Fonte por: Poder 360

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