Boletim Focus: Mercado revisa para baixo expectativa de inflação para 2025, indicando 4,95%, o menor patamar do ano

Apesar da redução, o indicador permanece elevado em relação à meta de inflação definida pelo Banco Central, que é de 3% ao ano, permitindo uma variação …

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DF - BC/COPOM/JUROS/REUNIÃO - ECONOMIA - Fachada do edifício-sede do Banco Central em Brasília, nesta quarta-feira, 29, onde ocorre a primeira reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) sob a gestão de Gabriel Galípolo. 29/01/2025 - Foto: FáTIMA MEIRA/ENQUADRAR/ESTADÃO CONTEÚDO

Os economistas consultados pelo Banco Central diminuíram, pela 12ª semana seguida, a projeção de inflação para 2025. De acordo com o Boletim Focus, publicado nesta segunda-feira (18), a estimativa para o IPCA caiu de 5,05% para 4,95% ao ano, atingindo um patamar inferior a 5% pela primeira vez desde janeiro. Contudo, o índice permanece acima do limite da meta de inflação definida pelo BC, que é de 3% ao ano, com uma margem de tolerância de 1,5 ponto percentual – ou seja, o teto é de 4,5%.

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A revisão se dá após a divulgação de dados do IBGE, que indicaram que a inflação de julho subiu 0,26%, inferior à expectativa do mercado, que projetava 0,36%. Foi a menor alta para o mês desde 2023. Analistas ressaltam que os preços de alimentos e bens industriais ficaram abaixo do previsto. Outro fator apontado por economistas é o impacto da tarifação de 50% imposta pelos Estados Unidos a produtos brasileiros, que tende a reduzir a atividade econômica e, consequentemente, pressionar para baixo os preços internos.

Outras projeções do boletim Focus

No cenário de expansão econômica, o mercado projeta o crescimento do PIB em 2,21% para 2025 e 1,87% para 2026. Em 2027, observou-se uma leve retração, com projeção de 1,93% para 1,87%. A taxa básica de juros (Selic) deve encerrar 2025 em 15% ao ano, mantendo-se no mesmo patamar, e o dólar foi mantido em R$ 5,60 no final do próximo ano.

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O que está em jogo

Desde janeiro, o Brasil implementa o regime de meta contínua de inflação, que determina que o índice acumulado em 12 meses esteja na faixa de 1,5% a 4,5%. Se a meta não for atingida por seis meses consecutivos, o presidente do Banco Central deve comunicar ao ministro da Fazenda as justificativas. Em junho, Gabriel Galípolo já precisou explicar o descumprimento da meta, citando como causas a variação cambial, o custo da energia elétrica, o aumento da atividade econômica e eventos climáticos.

Publicado por Felipe Dantas

Reportagem elaborada com o uso de inteligência artificial.

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Fonte por: Jovem Pan

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