Bolsas da Europa disparam, com foco em negociações e pagamentos de folha
O índice pan-europeu Stoxx 600 encerrou em alta de 0,47%, situando-se em 543,76 pontos. Em Londres, o FTSE 100 subiu 0,55%, atingindo 8.823,20 pontos.

As bolsas europeias encerraram em alta nesta quinta-feira (3), acompanhadas pela atenção às chances de acordos comerciais com os Estados Unidos, com a União Europeia (UE) buscando um acordo antes do prazo final para a suspensão tarifária americana, que vence no dia 9 de julho.
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Ademais, investidores acompanharam a publicação dos dados de emprego da economia americana em junho. O dia também incluiu a divulgação da ata da última reunião do Banco Central Europeu (BCE).
O índice pan-europeu Stoxx 600 encerrou em alta de 0,47%, atingindo 543,76 pontos. Em Londres, o FTSE 100 avançou 0,55%, a 8.823,20 pontos. Em Frankfurt, o DAX subiu 0,61%, a 23.934,13 pontos. Em Paris, o CAC40 registrou alta de 0,21%, a 7.754,55 pontos.
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O presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou na quarta-feira (2) que estabeleceu um acordo comercial com o Vietnã, no qual produtos vietnamitas receberiam tarifas de 20%, inferior ao que estava previsto.
A chefe da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, declarou que a UE está preparada para um acordo com o país, e destacou que o comissário para Comércio europeu, Maros Sefcovic, está em negociações com seus pares, em Washington.
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Contudo, a chefia europeia destacou que o bloco também está preparado para o cenário sem um acordo satisfatório. Ela apontou que há “muita complexidade” nas negociações devido ao grande volume comercial. De acordo com a liderança, os europeus buscam uma solução “semelhante à adotada pelo Reino Unido”.
Em junho, a economia dos Estados Unidos gerou 147 mil empregos, conforme relatório divulgado nesta quinta-feira pelo Departamento do Trabalho do país. Analistas consultados pela Projeções Broadcast previam a criação de 70 mil a 160 mil vagas, com uma mediana de 110 mil.
A situação política do Reino Unido continua sendo monitorada, considerando os boatos de que a ministra das Finanças, Rachel Reeves, pode deixar o cargo após o governo britânico ter que suavizar significativamente seu projeto de corte de gastos com bem-estar social para obter aprovação no Parlamento.
O primeiro-ministro Keir Starmer afirmou ter “fé absoluta” em Reeves, ao ser questionado se a pressão do cargo estaria se tornando excessiva para ela. “Reeves tomou decisões incrivelmente importantes nos últimos 12 meses e não estaríamos fazendo o que estamos fazendo hoje sem essas decisões importantes”, declarou.
Nos termos macroeconômicos, os PMI de serviços da zona do euro e do Reino Unido referentes a junho foram revisados para cima nesta quinta-feira, porém não influenciaram as negociações com ações europeias. Contudo, a equipe técnica do BCE previu o corte de juros de 25 pontos-base (PB) realizado pelos dirigentes em junho e uma redução de mais 50 PB até o fim deste ano, nas estimativas que computou em projeções publicadas em conjunto com a decisão monetária, segundo ata divulgada hoje pela instituição.
Em Lisboa, o PSI 20 aumentou 1,60%, atingindo 7.754,57 pontos, o maior valor desde abril de 2014. Em Madri, o Ibex35 subiu 0,98%, a 14.182,90 pontos. Em Milão, o FTSE MIB registrou alta de 0,40%, a 39.943,15 pontos.
Fonte por: CNN Brasil