Bolsas da Europa encerram com resultados ambíguos após queda de equipes americanas
A Moody’s reduziu na sexta-feira (16) a classificação do rating soberano dos Estados Unidos de Aaa para Aa1.
As bolsas europeias fecharam nesta segunda-feira (19) com resultados mistos, com investidores processando o downgrade do rating dos Estados Unidos pela Moody’s, a revisão para baixo das previsões de crescimento para a zona do euro e o anúncio de um novo acordo comercial entre a União Europeia e o Reino Unido.
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Em Londres, o FTSE 100 subiu 0,17%, atingindo os 8.699,31 pontos, que representaram o valor máximo registrado durante o dia.
Em Frankfurt, o DAX avançou 0,70%, atingindo 23.934,98 pontos. Já o CAC 40, em Paris, caiu 0,04%, fechando em 7.883,63 pontos, no maior declínio do dia.
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O índice FTSE MIB, de Milão, registrou queda mais significativa de 1,20%, situando-se em 40.166,77 pontos.
Em Lisboa, o PSI 20 subiu 0,19%, atingindo 7.249,88 pontos, e em Madri, o Ibex 35 avançou 0,25%, a 14.099,00 pontos. Os valores são preliminares.
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As vendas no varejo de luxo na China em abril foram desanimadoras e afetaram negativamente os papéis do setor, considerando a forte dependência da demanda chinesa. As ações da Hermès caíram 0,97% e as da LVMH apresentaram queda de 1,05%.
O BNP Paribas aumentou 3,42% após divulgar um programa de recompras de ações com previsão para 2025, no valor de até 1,084 bilhão de euros.
A queda na classificação de crédito dos Estados Unidos impactou o sentimento internacional, contudo, os mercados demonstraram robustez.
A agência Moody elevou, na sexta-feira (16), o rating soberano do país de Aaa para Aa1, justificando a decisão pela deterioração fiscal contínua e pela incapacidade de controlar o crescimento da dívida pública na última década.
A Comissão Europeia revisou para baixo suas previsões de crescimento do Produto Interno Bruto da zona do euro em 2024 e 2025, devido à incerteza gerada pelas tarifas comerciais implementadas pelo presidente Donald Trump.
A União Europeia também revisou sua previsão para a inflação em 2026, ao mesmo tempo em que a Eurostat anunciou que o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) da zona do euro aumentou 2,2% em abril, em relação ao ano anterior.
A União Europeia e o Reino Unido assinaram um acordo preliminar, visando consolidar as relações bilaterais no cenário geopolítico.
O primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, enfatizou que o acordo assegurará “acesso sem precedentes” ao mercado europeu.
A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, declarou que o cenário “demonstra que a Europa permanece unida”.
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Fonte: CNN Brasil