Bolsas de Nova York caem pela segunda sessão consecutiva, aguardando decisão do Fed
As ações da Moderna sofreram queda de 12,2% e impactaram negativamente o setor de biotecnologia, seguida pela aprovação de Vinay Prasad pela FDA.

Na terça-feira (6), as bolsas de Nova York encerraram a sessão em declínio pela segunda vez consecutiva, devido às expectativas sobre a decisão de juros do Federal Reserve (Fed), tensões comerciais e dados conflitantes divulgados nas demonstrações financeiras das empresas.
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O Dow Jones caiu 0,95%, fechando em 40.829,00 pontos. O S&P 500 registrou queda de 0,77%, aos 5.606,91 pontos, e o Nasdaq apresentou recuo de 0,87%, aos 17.689,66 pontos. Os dados são preliminares.
O Federal Reserve começou nesta terça-feira sua reunião de dois dias, com a decisão sobre a política monetária prevista para quarta-feira. Espera-se que os juros sejam mantidos, mas os investidores acompanharão atentamente os comentários de Jerome Powell, em particular sobre os efeitos das tarifas na inflação.
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Nas bolsas, as ações da Moderna caíram 12,2% e impactaram o setor de biotecnologia, após a nomeação de Vinay Prasad para a FDA. Pfizer (-4,2%), Eli Lilly (-5,6%) e GSK (-3,5%) também apresentaram quedas.
As ações da Palantir (-12%), DoorDash (-7,44%) e Vertex Pharmaceuticals (-10%) apresentaram quedas significativas, após resultados trimestrais desfavoráveis ou em linha com as previsões. Em contrapartida, as ações da Upwork (+18%), Neurocrine Biosciences (8,4%) e Hims & Hers Health (+18%) subiram acentuadamente, após demonstrarem resultados superiores às projeções de lucro e receita no primeiro trimestre.
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Nos Estados Unidos, o déficit comercial aumentou 14% em março, atingindo um recorde de US$ 140,5 bilhões, com as importações superando as exportações, antecipadamente às tarifas implementadas por Donald Trump. Esse cenário exerceu pressão sobre o Produto Interno Bruto, que caiu 0,3% no primeiro trimestre, segundo o economista-chefe do Santander, Stephen Stanley. Contudo, ele projeta recuperação na balança comercial e crescimento de 4% no PIB anualizado no segundo trimestre.
O secretário do Tesouro, Scott Bessent, indicou que novos acordos comerciais podem ser anunciados nesta semana, após negociar com 17 países e criticar a ausência de diáda China. Paralelamente, Reino Unido e Estados Unidos estão próximos de um acordo para diminuir tarifas sobre automóveis e aço. Anteriormente, o primeiro-ministro do Canadá, Mark Carney, relatou ter tido uma conversa produtiva com Trump.
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Fonte: CNN Brasil