Bolsas europeias encerram de forma ambígua, com acordos comerciais e decisões do Banco Central Europeu

Fora da zona do euro, o FTSE 100 registrou seu recorde histórico de fechamento em Londres, com a continuidade do período de divulgação de resultados fin…

24/07/2025 15h43

2 min de leitura

Imagem PreCarregada
(Imagem de reprodução da internet).

As bolsas da Europa encerraram sem direção unificada nesta quinta-feira (24), em mais uma sessão que acompanhou as negociações da União Europeia com o governo do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, por tarifas.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Adicionalmente, verificou-se a manutenção das taxas de juros pela Autoridade Europeia de Bancos Centrais (BCE), acompanhada de declarações consideradas mais conservadoras em relação à política monetária.

Fora da zona do euro, o FTSE 100 renovou seu recorde histórico de fechamento em Londres, com a temporada de balanços em curso.

LEIA TAMBÉM:

O índice pan-europeu Stoxx 600 encerrou em alta de 0,24%, atingindo os 551,55 pontos. Em Londres, o FTSE 100 avançou 0,85%, situando-se em 9.138,37 pontos.

Em Frankfurt, o DAX subiu 0,27%, atingindo 24.307,02 pontos. Em Paris, o CAC 40 caiu 0,41%, para 7.818,28 pontos. As informações são provisórias.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, reiterou que o foco do bloco é alcançar uma solução negociada com os EUA e que estão em curso “discussões políticas intensas”, mas enfatizou que “todos os instrumentos permanecem na mesa” até que se obtenha resultado satisfatório nas negociações.

Os países membros aprovaram um plano de tarifar 93 bilhões de euros em bens americanos caso as negociações comerciais entre as partes não tenham sucesso.

O secretário de Comércio dos EUA, Howard Lutnick, declarou na quinta-feira que a União Europeia está sob intensa pressão para concluir novos acordos com o país antes do dia 1º de agosto.

Ele afirmou que a União Europeia demonstra interesse em evitar tarifas elevadas. Ele mencionou que Trump advertiu os europeus de que, sem um acordo, a taxa para o bloco seria de “30%”. “A UE realmente quer fazer um acordo”, destacou.

A Capital Economics alterou sua previsão e não espera redução das taxas de juros do BCE em setembro. A consultoria agora projeta manutenção por tempo indeterminado. Essa revisão reflete a mudança na postura da presidente do BCE, Christine Lagarde, que adotou uma abordagem mais conservadora.

Lagarde demonstrou maior confiança em relação ao crescimento econômico da zona do euro e se absteve de comentar sobre os impactos das negociações comerciais, segundo a Capital.

O Índice PMI da zona do euro ascendeu a 51 em junho, acima do esperado e no maior patamar em 11 meses, conforme dados preliminares. Já no Reino Unido, o mesmo indicador apresentou uma queda inesperada neste mês.

A Deutsche Bank e a BNP Paribas ultrapassaram as previsões de lucro e receita no segundo trimestre. A Deutsche Bank registrou um aumento de 9,13% em Frankfurt, enquanto a BNP teve alta de 0,40% em Paris. Em Londres, a Vodafone subiu 3,01%, impulsionada pelo crescimento na receita.

Em Londres, a BT Group subiu 10,13%, após anunciar Patricia Cobian como diretora financeira e revisar as perspectivas. A AstraZeneca também apresentou alta de 2,12%, impulsionada por resultados positivos no teste de um medicamento para uma doença autoimune rara.

Em Milão, o FTSE MIB recuou 0,24%, atingindo 40.599,68 pontos. Em Madri, o Ibex35 aumentou 1,34%, a 14.256,50 pontos, impulsionado pelo setor bancário. Em Lisboa, o PSI 20 subiu 0,25%, a 7.737,00 pontos.

Compreenda a política tarifária de Trump sobre o Brasil e seus efeitos na economia.

Fonte por: CNN Brasil

Utilizamos cookies como explicado em nossa Política de Privacidade, ao continuar em nosso site você aceita tais condições.