Bolsas na Europa encaram o fechamento em alta, impulsionadas por avanços no comércio e informações provenientes da Alemanha

Apesar do relaxamento do comércio, após a redução das tensões entre China e Estados Unidos, ainda existem preocupações sobre os riscos econômicos mundiais.

13/05/2025 17h52

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(Imagem de reprodução da internet).

As bolsas europeias encerraram em alta na terça-feira (13), mantendo os ganhos recentes após o alívio das tensões comerciais entre Estados Unidos e China, que impulsionou o interesse por ativos de risco. O otimismo foi sustentado por dados econômicos mais robustos provenientes da Alemanha.

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Em Frankfurt, o índice DAX aumentou 0,31%, atingindo os 23.638,56 pontos, e o CAC 40, de Paris, subiu 0,30%, para 7.873,83 pontos.

O FTSE MIB, de Milão, subiu 0,39%, atingindo 40.077,49 pontos, e o Ibex 35, de Madri, avançou 0,83%, encerrando aos 13.769,10 pontos.

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Em Lisboa, o PSI 20 subiu 1,11%, atingindo os 7.190,07 pontos, impulsionado sobretudo pelo aumento de 9,47% das ações da EDP Renováveis.

Em Londres, o FTSE 100 apresentou queda de 0,02%, situando-se em 8.602,92 pontos. Os números são preliminares.

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Na cotação das ações da Bayer, houve avanço de 2,83% após a divulgação dos resultados da empresa.

Em Copenhague, as ações da dinamarquesa Vestas subiram 9,2%, impulsionadas por uma interpretação mais branda de propostas legislativas dos EUA sobre energia limpa. Analistas do Citi apontaram que os receios em relação à reversão de políticas climáticas foram “menos severos do que se temia”.

A resseguradora Munich Re registrou queda de 4,5% após anunciar que sinistros decorrentes de incêndios florestais deverão atingir 1,1 bilhão de euros.

Na Alemanha, o Índice de Expectativas Econômicas (ZEW) subiu para 25,2 pontos em maio, superando em muito a previsão de 8,9 dos especialistas.

No Reino Unido, a taxa de desemprego aumentou para 4,5% no primeiro trimestre de 2025, em comparação com 4,4% no trimestre anterior.

Apesar do alívio no comércio, ainda existem alertas sobre os riscos econômicos globais.

O presidente do Banco Central Europeu (BCE) e do Banco Central da Irlanda, Gabriel Makhlouf, declarou que a incerteza deverá persistir, mesmo que o conflito comercial tenha duração limitada. “Os riscos de amplificação decorrentes dos elevados níveis de dívida pública e privada, e seu possível impacto no sistema financeiro, permanecem sob observação”, afirmou.

Com informações da Dow Jones Newswires

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Fonte: CNN Brasil

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