Bolsonaro afirma não ter realizado transferências financeiras para Zambelli por meio de Pix
Deputado federal partiu do Brasil após ter sido julgada e condenada pelo Supremo Tribunal Federal por invasão de sistema do Conselho Nacional de Justiça.

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) desmentiu, na quinta-feira (5.jun.2025), qualquer ligação com a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) ou ter realizado transferências financeiras via Pix para ela. A parlamentar deixou o país após ter sido julgada pelo STF (Supremo Tribunal Federal) e receber a pena de 10 anos de reclusão devido à invasão do sistema do CNJ (Conselho Nacional de Justiça) e à prática de falsidade ideológica.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Bolsonaro declarou: “Não tenho nada a ver com a Carla Zambelli, não coloquei dinheiro no Pix dela […]. Acompanhei apenas pela imprensa”. A declaração foi feita após prestar depoimento à PF (Polícia Federal), em Brasília.
O ex-presidente afirmou que o depoimento restou circunscrito às transferências de recursos que ele efetizou para a conta do filho, o deputado licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), residente nos Estados Unidos.
LEIA TAMBÉM:
● A poupança terá sua primeira entrada líquida mensal em maio de 2025
● O desmatamento na Amazônia aumentou 92% em um ano, em maio
● O prazo para inscrição no Enem 2025 encerra nesta sexta-feira
Ele está sendo investigado acerca de sua atuação nos Estados Unidos contra o STF e, em particular, contra o ministro Alexandre de Moraes.
Na quarta-feira (4.jun), o ministro do STF Alexandre de Moraes ordenou a abertura de um inquérito na PF para verificar se a viagem de Zambelli aos EUA visa obstruir a investigação criminal contra ela, relacionada à invasão do sistema do CNJ. Segue a íntegra da decisão (PDF – 170 kB).
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Zambelli foi condenada pela 1ª Turma do STF em 14 de maio a 10 anos de prisão por falsidade ideológica e invasão de sistema do CNJ. Segue a íntegra da decisão (PDF – 170 kB).
Na quarta-feira (4.jun), Moraes decretou a prisão preventiva da congressista após ela anunciar que deixou o país.
A Polícia Federal ficará responsável por investigar se a deputada tentou prejudicar o curso da investigação ao sair do país, o que configuraria crime de obstrução à justiça. Moraes também ordenou que o Banco Central informe os valores e os remetentes de Pix enviados para a deputada nos últimos 30 dias.
Fonte por: Poder 360