Bolsonaro afirma que deseja que Michelle vença eleições de 2026, entre os candidatos Michelle e Tarcísio
Antigo presidente reiterou que as eleições de 2026, sem sua participação, representam “negação à democracia”.

Mesmo sem ser candidato à presidência em 2026, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) declarou apoiar sua esposa, Michelle. Contudo, ressaltou que o pleito sem ele representa “uma negação à democracia”.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
O ex-mandatário realizou exames no sábado (21), em Brasília, após ter tido uma indisposição durante uma agenda em Goiânia na manhã de sexta-feira (20). A assessoria informou que os exames já estavam agendados.
Ao responder à imprensa após os exames, foi perguntado se, caso não pudesse ser candidato à presidência no próximo ano, quem seria seu substituto: o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, ou sua esposa, Michelle Bolsonaro. O ex-chefe do Executivo respondeu: “Eu torço pela Michelle, ela é a primeira a falar entre nós três. A primeira a falar vai ser ela”.
LEIA TAMBÉM:
● Moraes argumenta pela aplicação de pena de 17 anos para o acusado que subtraiu a bola pertencente a Neymar, em decorrência dos fatos de 8 de janeiro
● Bolsonaro afirma que o descontentamento do pai se deve ao ferimento sofrido em 2018
● Juiz federal Alexandre Moraes concede permissão para que familiares de Eduardo Cury possam visitar o deputado federal Marcelo Câmara
Bolsonaro acrescentou que as investigações sobre a Abin (Agência Brasileira de Inteligência) paralela, que teria espionado ilegalmente autoridades, é “mais uma narrativa” para tirá-lo de vez da disputa no ano que vem.
O ex-presidente voltou a defender sua participação nas eleições. “As eleições do próximo ano, pelo que tem até agora em discussão, sem Jair Bolsonaro, é uma negação à democracia. […]. Podemos admitir que meia dúzia de burocratas decidam quem vai ser ou não ser candidato?”, disse, na porta do hospital.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Em junho de 2023, o TSE considerou Bolsonaro inelegível por oito anos, sob a alegação de abuso de poder e utilização indevida dos meios de comunicação, em razão da reunião de embaixadores em julho de 2022 com o objetivo de atacar, sem comprovação, o sistema eleitoral.
Bolsonaro foi novamente julgado inelegível pelo TSE, por prática de abuso de poder político e econômico nas celebrações do Bicentenário da Independência, em 7 de setembro de 2022, período eleitoral.
Fonte por: CNN Brasil