Bolsonaro afirma que soluços “tiram qualquer ser humano do sério”
28/04/2025 às 14h39

O ex-presidente Jair Bolsonaro, internado há duas semanas no Hospital DF Star, em Brasília (DF), atualizou seu quadro de saúde nas redes sociais. Na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), declarou que está em recuperação progressiva, com estado clínico estável e ausência de dores.
Apesar da melhora, Bolsonaro reclamou dos remédios. “Ainda tenho sinais de gastroparesia (atraso no esvaziamento do estômago) e medicamentos que tiram qualquer pessoa do sério, mas que são clinicamente controlados e acompanhados”, declarou ele.
A publicação ocorreu após a divulgação do novo boletim médico, que comunicou o início da oferta de água, chá e gelatina.
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Publicação compartilhada por Jair Messias Bolsonaro (@jairmessiasbolsonaro)
Reintrodução alimentar
Conforme Bolsonaro, o início da oferta oral ocorre com cautela. Atualmente, a equipe médica iniciou a oferta oral restrita de água, chá e gelatina, em razão de sinais iniciais de movimentos intestinais. Simultaneamente, continua sendo realizada fisioterapia motora controlada para a recuperação da massa muscular perdida durante o período de repouso e seguem-se as medidas de prevenção contra trombose venosa.
O ex-presidente realizou uma cirurgia de 12 horas para corrigir uma obstrução intestinal, ocorrida há duas semanas. Suas visitas permanecem restritas e não há previsão de alta hospitalar.
O boletim médico de segunda-feira (28/4) foi assinado por Cláudio Birolini, médico-chefe da equipe cirúrgica; Leandro Echenique, médico cardiologista; Antônio Aurélio de Paiva Fagundes Júnior, coordenador da Unidade de Terapia Intensiva do Hospital DF Star; Brasil Caiado, médico cardiologista; Guilherme Meyer, diretor médico do DF Star; e Allisson Barcelos Borges, diretora-geral do DF Star.
A cirurgia de Bolsonaro, que durou aproximadamente 12 horas, visou a remoção de aderências intestinais – denominadas bridas – e a reconstrução de uma porção da parede abdominal. Essas modificações são frequentes em pacientes que realizaram procedimentos cirúrgicos abdominais prévios e podem provocar dor, obstruções e outros sinais clínicos.
Fonte: Metrópoles