Na terça-feira (10), o comentarista José Eduardo Cardozo e a jornalista e ex-senadora Ana Amélia Lemos debateram em O Grande Debate (de segunda a sexta-feira, às 23h) se o ex-presidente Jair bolsonaro-afirma-que-solicitou-ao-assistente-de-netanyahu-ajuda-para-libertar-brasileiros-em-gaza/”>Bolsonaro (PL) acreditava ser inocente no depoimento ao Supremo Tribunal Federal (STF).
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Bolsonaro foi entrevistado por duas horas e meia na ação que investiga uma tentativa de golpe de Estado.
Cardozo considera que Bolsonaro possuía boa formação.
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Do ponto de vista jurídico, o depoimento foi totalmente previsível. Era o que se esperava. Ele foi preparado pelos seus advogados, negou situações que estão mais do que comprovadas, mas é o que se espera de um réu bem orientado pelo advogado.
Se houvesse outra visão que ele considerasse válida, ele admitiria: “planejei sim um golpe, esta eleição é fraudulenta”, não é a posição que ele sempre defendeu.
Ana Amélia reiterou que não compete ao réu cometer a sua autoacusação.
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Bolsonaro não se dirigiu àquela plateia que estava na Suprema Corte, ele falou para os milhões de brasileiros que estavam acompanhando. Talvez tenha ocorrido hoje o maior índice de audiência das transmissões do STF e ele utilizou aquele palco.
O modo cordial que ele abordou o ministro Alexandre de Moraes, seu principal adversário nesse processo, foi inesperado, inclusive para os bolsonaristas mais radicais, que esperavam que ele demonstrasse maior constrangimento.
Fonte por: CNN Brasil