Bolsonaro afirmou não querer estar presente no STF em dia de audiência

O ex-presidente também declarou não ter questões com Mauro Cid, seu ex-ajudante de confiança, que aceitou um acordo de delação premiada.

09/06/2025 20h39

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(Imagem de reprodução da internet).

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) declarou, na segunda-feira (9), que não deseja comparecer à audiência do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022, afirmando estar “tranquilo”.

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“Não, estou bem, estou tranquilo. Lógico que ninguém queria estar aqui. Lógico que eu não queria estar aqui. Quem quer ser réu aqui?”, respondeu Bolsonaro em entrevista coletiva durante um dos intervalos da oitiva do tenente-coronel Mauro Cid, seu ex-ajudante de ordens.

O Supremo Tribunal Federal conduz, nesta segunda-feira (9), os depoimentos dos acusados do denominado “núcleo central” do processo penal que investiga uma tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022.

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Adicionalmente, serão ouvidos ao longo da semana outros seis réus.

Ao chegar à Corte ainda pela manhã, Bolsonaro cumprimentou ministros e Mauro Cid, que possui um acordo de colaboração premiada estabelecido.

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Eles se encontraram lado a lado pela primeira vez após o acordo. Durante a coletiva, o ex-chefe do Executivo afirmou que não comentaria as declarações de Cid, e que não possuía problemas com ele.

“Não vou confrontar o Cid aqui. Vamos ouvir e depois conversar com vocês”, declarou.

Mauro Cid negou ter recebido incentivos do ex-presidente para os atos antidemocráticos de 8 de janeiro de 2023, além de declarar nunca ter recebido ordens para desmobilizar manifestantes em frente a áreas militares após a eleição de 2022.

Outra declaração proferida pelo tenente-coronel foi de que ele teria alertado Bolsonaro sobre a punição dos militares que assinaram carta de pressão aos comandantes das Forças Armadas.

Após informar ao presidente sobre a carta que estava sendo elaborada, não houve nenhuma decisão ou ação para que ela fosse assinada. Inclusive, comentei com o presidente, alertando sobre a possível punição dos militares. […] Sinceramente, acredito que o presidente apenas me observou, não emitiu qualquer comentário.

Fonte por: CNN Brasil

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