No domingo (3), houve manifestações em todo o Brasil, com foco na anulação do processo contra Bolsonaro, anistia aos presos do dia 8 de janeiro e críticas aos ministros do STF, em especial Alexandre de Moraes. Diferentemente da última manifestação, esta contou com um grande número de participantes. A aplicação da Lei Magnitsky contra Moraes parece ter reacendido a esperança entre os bolsonaristas. Para os manifestantes, as sanções contra o ministro, somadas à pressão popular, mobilizariam forças no Congresso para pautar a anistia a Bolsonaro e restringir os excessos do Poder Judiciário.
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A presença de diversos ministros do STF em um jantar de apoio a Alexandre de Moreas, oferecido por Lula, não ocorreu, e a ausência, aliada ao fato do ministro Edson Fachin ter afirmado que compareceu por questão institucional, considerando que será o próximo presidente do STF, indica uma divergência interna no tribunal.
Diante dos recentes acontecimentos, as lideranças bolsonaristas identificaram uma oportunidade para promover uma manifestação em apoio ao ex-presidente. Não há dúvidas de que o evento contou com um grande número de participantes e fortaleceu Bolsonaro como a única liderança apta a mobilizar a população para as ruas.
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No entanto, permanece incerto se essa pressão popular e o temor de que a Lei Magnitsky seja utilizada contra outros ministros do STF, incluindo os excessos da Suprema Corte, alterarão o rumo político e jurídico do país, com o país ainda em situação de impasse.
Fonte por: Jovem Pan
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