Há pouco menos de duas semanas, o ex-presidente Jair Messias Bolsonaro iniciou a cumprir prisão domiciliar, e nesta manhã de sábado (16), realizou exames de saúde. Bolsonaro foi admitido no Hospital DF Star às 9h. Após a realização dos exames, identificou-se a persistência da esofagite e da gastrite. Ele prosseguirá com o tratamento em casa.
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O ex-presidente se deslocou de sua residência pela primeira vez desde o dia 4 de agosto, data em que o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou sua prisão domiciliar. A autorização para a ida ao hospital foi concedida por Moraes na última semana, em resposta a solicitação da defesa de Bolsonaro. Anteriormente, médicos foram autorizados a visitar o ex-presidente na semana passada.
De acordo com o boletim médico, o paciente foi admitido para apurar um quadro recente de febre, tosse, persistência de episódios de refluxo gastroesofágico e soluços. Após exames laboratoriais e de imagem, identificaram-se duas infecções pulmonares recentes, possivelmente associadas a episódios de broncoaspiração. Esse fenômeno ocorre quando alimentos ou líquidos entram nas vias aéreas em vez de irem para o esôfago e estômago.
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Bolsonaro deve prosseguir com o manejo da hipertensão arterial, do quadro de refluxo e das medidas preventivas de broncoaspiração. Adicionalmente, a endoscopia revelou persistência da esofagite e da gastrite, porém com menor intensidade. Os médicos recomendaram o tratamento medicamentoso contínuo.
Desde a agressão que sofreu durante a campanha eleitoral de 2018, Bolsonaro já realizou sete cirurgias e foi internado em mais de dez ocasiões, porém, persiste com questões de saúde. O ex-presidente encontra-se sob prisão domiciliar em razão do descumprimento da ordem do STF para não utilizar redes sociais, inclusive por meio de outras pessoas.
Em decisão que deferiu o pedido da defesa de Bolsonaro, Moraes permitiu as visitas do senador Rogério Marinho (PL-RN), do deputado Altineu Cortes (PL-RJ), do vice-prefeito de São Paulo Ricardo Mello Araújo (PL) e do deputado estadual Tomé Abduch (Republicanos-SP).
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Fonte por: Jovem Pan