Prisão de Bolsonaro Suspende Articulações Políticos
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) teve sua prisão decretada em caráter emergencial nesta sábado (22), em um momento delicado para o Partido Liberal. A medida ocorre em meio a intensas negociações para definir as candidaturas do PL ao Senado, aos governos estaduais e à Câmara, abrangendo pelo menos cinco estados.
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A decisão judicial interrompeu um processo de articulação que visava formalizar as indicações para os cargos eletivos.
A prisão, antes da finalização das tratativas, gerou incertezas sobre o futuro do partido. Bolsonaro planejava reunir, nos próximos dias, um grupo de 16 aliados para discutir e confirmar as indicações aos Legislativos e Executivos estaduais. A expectativa era de que essas reuniões presenciais pudessem selar os acordos necessários para a disputa eleitoral.
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Com a detenção, a disputa pela aprovação do ex-presidente se tornou mais complexa, especialmente em estados como São Paulo, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Mato Grosso e Bahia. Em Mato Grosso, por exemplo, a escolha dos candidatos para o governo do estado e para o Senado ainda dependia diretamente do aval de Bolsonaro.
A situação em Santa Catarina se agravou com a chegada de Carlos Bolsonaro (PL) ao estado, intensificando a disputa por duas vagas no Senado entre aliados da família.
Fontes da Jovem Pan relataram que Bolsonaro não preparou vídeos de apoio para as eleições. A estratégia original era de que o ex-presidente realizasse reuniões presenciais com os candidatos, buscando o apoio direto para as disputas. Com a prisão, a ex-primeira-dama Michele Bolsonaro e Valdemar Costa Neto devem assumir um papel de liderança nas negociações internas do partido, buscando viabilizar as indicações do PL.
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