Bolsonaro enfrentava pressão para decretar estado de sítio e acionar o poder militar
O Superior Tribunal se pronunciará, nesta semana, sobre os oito acusados do denominado “núcleo central” do plano de atentado.

No depoimento no Supremo Tribunal Federal (STF), o tenente-coronel Mauro Cid afirmou, na segunda-feira (9), que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) sofreu pressão para decretar estado de sítio.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Existia uma forte pressão para que o general Freire Gomes não permanecesse inativo, uma das opções seria a troca de comandantes, de modo que o próximo comandante do Exército assinasse ou implementasse uma medida mais severa e radical. Isso ocorria dentro desse contexto de pressionar o presidente a assinar um decreto, iniciou Cid.
Continuou. A pressão que se exercia sobre o presidente era para que ele assinasse um decreto, não consigo dizer qual, mas que ele determinasse uma ação militar, um estado de defesa, um estado de sítio.
LEIA TAMBÉM:
● Suprema Corte volta a reunir-se em sessão nesta sexta-feira após período de recessivo em julho
● Compreenda o procedimento para a possível extradição de Zambelli; decisão final é política
● Comício no centro do Recife, na sexta-feira (1º), contesta a tentativa de interferência dos EUA
O Supremo Tribunal Federal iniciou, na segunda-feira (9), os depoimentos dos acusados do denominado “núcleo crucial” do processo penal que investiga uma tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022. Além de Mauro Cid, serão ouvidos mais sete réus.
O plenário do Supremo Tribunal Federal destinou os cinco dias da semana para as sustentações.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Fonte por: CNN Brasil