Bolsonaro solicita ao Supremo Tribunal Federal a suspensão das audiências de julgamento da ação

A defesa do ex-presidente argumenta que o Moraes não dispôs de prazo adequado para examinar as provas apresentadas pela Polícia Federal.

16/05/2025 22h47

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Ex-presidente Jair Bolsonaro durante coletiva após a 1ª Turma do STF decidir, por unanimidade, aceitar a denúncia da Procuradoria Geral da República contra Jair Bolsonaro (PL) e mais 7 pessoas por tentativa de golpe de Estado. Com isso, os 8 denunciados viram réus no Supremo. Bolsonaro visitou o gabinete do filho senador Flávio Bolsonaro, no Senado Federal. | Sérgio Lima/Poder360 - 26.mar.2025

A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) solicitou ao ministro Alexandre de Moraes, do STF, o adiamento dos depoimentos no caso da tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022. As audiências das testemunhas estão programadas para iniciar na segunda-feira (19.mai) e se estenderão até o final do mês.

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Os advogados de Bolsonaro alegam que a análise completa das provas é inviável no período atual e iniciar as audiências antes disso compromete o direito de defesa. Consulte a íntegra do pedido enviado ao relator na Corte (PDF – 931 kB).

A Polícia Federal encaminhou, nos dias 14 e 15 de maio, três links contendo dados que totalizam quase 40 terabytes, conforme solicitado pelo ministro responsável.

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Afirma que o grande volume de dados demanda tempo considerável para ser baixado e processado. “Com uma velocidade de internet de 500 Mbps, o download de arquivos compactados levaria aproximadamente 178 horas de trabalho contínuo”, alega.

Os advogados de Bolsonaro afirmam que, inclusive antes do recebimento da denúncia, já solicitaram acesso à integralidade das provas — e não apenas aos trechos selecionados pela PF e utilizados pelo MP (Ministério Público).

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O requerimento de adiamento ainda não foi avaliado por Moraes. E não se trata da primeira vez que a defesa de Bolsonaro tenta postergar os depoimentos.

Serão ouvidas 82 testemunhas, incluindo os ex-comandantes das Forças Armadas Marco Antônio Freire Gomes (Exército) e Carlos de Almeida Baptista Júnior (Aeronáutica), além do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos).

O caso julga a participação do “núcleo crucial”, que será ouvido inicialmente, e é apontado como responsável por articular a suposta tentativa de golpe.

Compondo este núcleo:

A ação penal contra o grupo está na fase de instrução processual, na qual são coletados depoimentos das testemunhas indicadas pelas partes e apresentadas as provas. As oitivas se estendem até 2 de junho.

Fonte: Poder 360

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