Bolsonaro tentou romper tornozeleira com ferro de solda: perícia comprova!
Ex-presidente Jair Bolsonaro tentou romper tornozeleira com ferro de solda, aponta perícia da PF. Evidências de “aquecimento” confirmadas. Ministro Alexandre de Moraes usou caso para manter prisão
Peritos da Polícia Federal concluíram que o ex-presidente Jair Bolsonaro tentou romper a tornozeleira eletrônica utilizando um ferro de solda. A perícia, que incluiu análise microscópica, comparação com uma tornozeleira íntegra e exames de microfluorescência de Raios X, identificou evidências de “aquecimento direcionado para abertura”.
O capitão da reserva afirmou ter passado por um “surto”, sem intenção de fugir, e relatou ter tomado sertralina, um antidepressivo, quatro dias antes da prisão, devido a dificuldades para dormir.
Detalhes da Perícia
A investigação da Polícia Federal se baseou em diversas evidências. Os peritos encontraram resíduos de ferro na área queimada da tornozeleira, confirmando a aplicação do equipamento. A análise comparativa com uma tornozeleira íntegra e os exames de Raios X fortaleceram a conclusão sobre a tentativa de violação.
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Contexto da Audiência e Decisões do STF
A tentativa de violação da tornozeleira foi utilizada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), como um dos motivos para determinar a prisão do ex-presidente. Após a ocorrência, a Primeira Turma do STF manteve a prisão de Bolsonaro.
A decisão não marca o início do cumprimento da pena, mas sim a manutenção da prisão preventiva.
Condenação e Possibilidade de Recursos
Em 11 de setembro, por 4 votos a 1, os ministros do STF condenaram Bolsonaro e sete aliados pelos crimes de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado por violência e grave ameaça e deterioração de patrimônio tombado.
A maioria dos réus foi condenada a mais de 20 anos de prisão em regime fechado. Apesar da definição do tempo de condenação, Bolsonaro e os demais não vão ser presos imediatamente, pois ainda podem recorrer da decisão e tentar reverter as condenações.
Pedido de Prisão em Casa
A defesa do ex-presidente havia solicitado que Bolsonaro cumprisse a sua pena de 27 anos e três meses em casa, alegando que ele não teria condições físicas de ser encaminhado a um presídio comum, e que isso apresentaria risco a sua vida. A defesa também informou que pretende recorrer utilizando embargos infringentes ao STF sobre a condenação do ex-presidente.
Autor(a):
Redação ZéNewsAi
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