Bombardeios israelenses ceifaram a vida de 17 indivíduos na Faixa de Gaza

De acordo com um porta-voz da agência local de emergências, constata-se o registro de seis fatalidades em situação de espera por assistência humanitária.

14/08/2025 14h28

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(Imagem de reprodução da internet).

Pelo menos 17 pessoas morreram nesta quinta-feira (14) em decorrência de bombardeios e disparos israelenses na Faixa de Gaza, informou a Defesa Civil do território palestino. Entre os falecidos, havia seis indivíduos que aguardavam assistência humanitária, declarou a AFP ao porta-voz da agência local de emergências, Mahmud Basal. “As forças de ocupação israelenses estão intensificando seus ataques em Zeitun”, um bairro no sudoeste da Cidade de Gaza, no norte do território, cercado e devastado por mais de 22 meses de conflito, disse Basal. “Pelo quarto dia consecutivo, a área é alvo de uma operação militar que causou um grande número de mortos e feridos. Desde o amanhecer, recebemos 28 chamadas de famílias do bairro, algumas das quais tiveram seus filhos mortos. Muitas pessoas não podem sair devido aos disparos”.

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Maram Kashko, moradora de Zeitun, afirmou que “os bombardeios se intensificaram há quatro dias”. “Meu sobrinho, sua esposa e seus filhos morreram em um bombardeio”, relatou.

O exército israelense anunciou na quarta-feira (13) um novo plano militar na Faixa de Gaza, onde continua sua ofensiva lançada em resposta ao ataque no território israelense do movimento islamista palestino Hamas, em 7 de outubro de 2023. Por ordem do gabinete militar do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, o exército se prepara para tomar o controle da Cidade de Gaza e dos campos de refugiados vizinhos, com o objetivo de derrotar o Hamas e libertar os reféns israelenses.

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Israel detém atualmente cerca de dois terços do território palestino, onde cerca de dois milhões de pessoas necessitam urgentemente de assistência alimentar, de acordo com a ONU. A situação humanitária é agravada por altas temperaturas que ocorreram recentemente.

“O calor é insuportável. Vivemos em uma barraca de nylon, é como um forno. Não podemos ficar dentro durante o dia, não temos ventilação”, declarou Um Khaled Abu Jazar, de 40 anos, deslocada do campo de Al Mawasi, no sul do território.

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O ataque do Hamas que provocou a guerra resultou em 1.219 mortos israelenses, na maioria civis, conforme levantamento de dados oficiais. Dentre os 251 reféns sequestrados no dia do ataque, 49 permanecem detidos em Gaza, dos quais 27 faleceram, segundo o exército.

A Faixa de Gaza registrou 61.776 mortes, predominantemente civis, conforme dados do Ministério da Saúde do Hamas, avaliados como confiáveis pela Organização das Nações Unidas.

Com informações da AFP

Publicado por Nícolas Robert

Fonte por: Jovem Pan

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