Bradesco e Itaú Unibanco entraram com ações judiciais buscando revogar o decreto de falência da Oi. As instituições financeiras argumentam que a decisão judicial não é a melhor solução para os credores e que a empresa ainda possui potencial para seguir com seu plano de recuperação judicial, garantindo os pagamentos acordados.
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Necessidade de um Novo Gestor
Os bancos defendem que a administração atual da Oi deve ser substituída por um novo gestor, capaz de retomar o plano de recuperação judicial e assegurar a continuidade dos pagamentos aos credores. A mudança visa garantir que a empresa possa honrar seus compromissos financeiros.
Argumentos Legais e Contratuais
Os bancos destacam que a falência da Oi pode ser prejudicial não apenas aos credores, mas também ao interesse público e aos consumidores que utilizam os serviços da companhia. Eles ressaltam a importância dos contratos da Oi com outras grandes empresas, como Caixa, Santander, Petrobras e diversas lotéricas.
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Importância dos Serviços da Oi
Os bancos também enfatizam a relevância dos serviços de telefonia da Oi, incluindo o 193 dos Bombeiros e o 190 da Polícia Militar, que dependem da companhia para operar. Eles argumentam que a falência da Oi pode causar interrupções nesses serviços essenciais.
Requerimento de Efeito Suspensivo
Bradesco e Itaú solicitaram ao tribunal a concessão de efeito suspensivo da decretação da falência da Oi, até que o caso seja julgado definitivamente. Além disso, os bancos pediram o afastamento da atual administração da empresa, atualmente liderada pelo advogado Bruno Rezende.
Considerações Finais
A decisão de decretar a falência da Oi foi baseada em um relatório do gestor judicial, que apontou a falta de recursos financeiros da empresa e a inviabilidade de reanimar seu caixa. No entanto, Bradesco e Itaú acreditam que a falência não é a solução mais adequada e que a Oi ainda pode seguir com seu plano de recuperação judicial, garantindo os pagamentos aos credores e a continuidade de seus serviços.
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