Brasil analisa a emissão de títulos da dívida pública em iuanes, segundo informações
A estratégia se fortaleceu em razão da guerra comercial provocada pelas tarifas impostas pelos Estados Unidos.
O Tesouro Nacional avalia a emissão inédita de títulos da dívida soberana no mercado chinês, em iuanes, conforme declarado por duas fontes governamentais, ainda sem uma decisão definitiva sobre os chamados “panda bonds”.
O plano, divulgado inicialmente pela Folha de S. Paulo, reflete o esforço do país em fortalecer relações com a China, seu principal parceiro comercial.
A estratégia fortaleceu-se em decorrência da guerra comercial impulsionada pelas tarifas americanas e foi consolidada pela viagem do presidente Luiz Inácio Lula da Silva a Pequim, finalizada na quarta-feira (14) com uma gama de anúncios de investimentos chineses e um acordo de swap cambial entre o Banco Central do Brasil e o Banco Popular da China.
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O Tesouro não respondeu prontamente ao pedido de esclarecimento.
Uma fonte, que preferiu o anonimato em razão da sensibilidade do assunto, declarou que uma emissão soberana em iuanes seria pertinente considerando a expansão do mercado financeiro chinês, ressaltando que o Tesouro analisa periodicamente oportunidades de emissão em moedas distintas do dólar.
Dizendo que, por não haver ainda uma decisão final, é difícil avaliar o momento certo e se seria algo para este ano, para um futuro próximo ou para o futuro distante.
No plano anual de financiamento deste ano, o Tesouro priorizou as emissões externas em dólares, visando manter uma curva de juros soberana eficiente e servir de referência para emissões de empresas brasileiras no exterior.
Em fevereiro, o país arrecadou US$2,5 bilhões com a colocação de um título público de longo prazo de 10 anos em dólar americano.
Atualmente, 96% da dívida pública brasileira está denominada em reais, sendo que o restante concentra-se majoritariamente em dólares. A última emissão externa em moeda diferente ocorreu em 2014, em euros.
Professor aponta problema estrutural na economia mundial.
Fonte: CNN Brasil
Autor(a):
Redação ZéNewsAi
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