Brasil apresenta elevação de 11% no número de cavernas; confira a localização

O Cadastro Nacional de Informações Espeleológicas (CANIE) contabilizou 2.668 novas cavernas entre 2023 e 2024, totalizando 26.046. Os dados foram apresentados no Anuário Estatístico do Patrimônio Espeleológico Brasileiro 2023-2024, publicado pelo Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Cavernas (ICMBio/Cecav).

Minas Gerais ocupa a primeira posição com 12.911 cavernas, representando quase 50% do total do país. O Cerrado é o bioma com o maior número de cavernas identificadas.

O Anuário Estatístico demonstra um crescimento de 11,41% no número de cavernas registradas em relação a 2022.

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O estudo aponta a concentração das cavernas por Unidades da Federação, com Minas Gerais, Pará, Bahia, Rio Grande do Norte e Goiás representando 80% do total.

O documento também relaciona os dados com informações sobre bacias hidrográficas, biomas, solos, geologia, unidades de conservação, rodovias, ferrovias, assentamentos rurais, mineração, petróleo, usinas hidrelétricas (UHE) e pequenas centrais hidrelétricas (PCH) e linhas de transmissão.

Dados sobre cavernas brasileiras e biomas

O Cerrado apresenta a maior concentração de cavernas conhecidas, representando 46,10% do total. Os biomas Pampa e Pantanal registram o menor número de ocorrências, com 38 e 12 cavernas, respectivamente.

As informações utilizadas no anuário são provenientes de bases de dados do Governo Federal, disponibilizadas por órgãos e agências reguladoras. O CANIE, instituído pela Resolução Conama 347/2004, reúne informações de pesquisas científicas, expedições espeleológicas, levantamentos técnicos e processos de licenciamento ambiental.

As cavernas possuem grande importância devido à sua relevância para a compreensão da história da Terra, da evolução humana e da formação de ecossistemas.

As cavernas desempenham um papel crucial no armazenamento de água, na conservação de minerais raros e como habitat para diversas espécies, incluindo algumas endêmicas.

Esses ambientes atuam como um laboratório natural para o estudo das mudanças climáticas e a definição de estratégias de mitigação.

O sistema se consolida como instrumento essencial para a administração e o acompanhamento do patrimônio espeleológico do Brasil.

Fonte: CNN Brasil