O embaixador do Brasil junto à UE, Pedro Miguel da Costa e Silva, afirmou que os opositores do acordo Mercosul-UE divulgam informações falsas e apresentam exigências sem base.
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A declaração foi feita nesta terça-feira (24.jun.2025) durante audiência no comitê de comércio do Parlamento Europeu em Bruxelas, conforme informações do site Euronews.
O acordo comercial foi assinado pelos países do bloco europeu e do Mercosul (Mercado Comum do Sul) – que atualmente engloba Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai – em dezembro de 2024.
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Apesar do encerramento das negociações, os membros europeus ainda não formalizaram a adoção do acordo. Países opositores, com a França à frente, sustentam que a parceria geraria concorrência desigual e não asseguraria padrões ambientais e de práticas agrícolas adequados.
O embaixador afirmou que o debate sobre este acordo não sempre foi equilibrado, com alguns setores defendendo a aplicação de um único critério ao Mercosul e solicitando nosso envolvimento em um ciclo contínuo de negociações.
Segundo Costa e Silva, os produtores rurais no Brasil devem destinar entre 20% e 80% de suas terras no sul do país e na região amazônica, respectivamente, para a proteção da vegetação nativa. Para o diplomata, essas exigências vão muito além dos requisitos solicitados aos agricultores europeus.
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Os estados-membros da UE deverão decidir sobre a ratificação do acordo nos próximos meses.
Fonte por: Poder 360