Após as declarações do presidente do Banco Central (BC), Gabriel Galípolo, sobre as taxas de juros, permanece a dúvida sobre se haverá o encerramento do ciclo de alta da taxa Selic.
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Galípolo afirmou que, considerando as expectativas atuais e o cenário observado, faz sentido manter as taxas de juros em um nível restritivo por um período mais extenso do que o habitual.
Thais Herédia apontou que o Brasil deve se preparar para lidar com taxas de juros elevadas, segundo análise da CNN Money.
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Herédia apontou que os períodos em que as taxas de juros permaneceram em níveis elevados compreenderam o final do governo de Alexandre Tombini (2011 a 2016) e o mandato de Ilan Goldfajn (2016 a fevereiro de 2019).
O índice Selic subiu, por exemplo, para 14,25% em julho de 2015 e permaneceu nessa altura até outubro de 2016. Ele ficou mais de um ano parado. E onde estavam as expectativas de inflação nesse período? Estavam elevadas, afirmou a analista, ressaltando que atualmente não estamos na mesma situação, como Galípolo pareceu apontar.
“Nós não estamos nessa situação. As expectativas estavam desancoradas sim, mas ainda não estamos nessa situação. Será que a gente precisa olhar para esse período, em que quando as expectativas estão desancoradas, se praticou um ano com a mesma taxa?”, questionou Herédia.
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Atualmente, a taxa básica de juros está em 14,75% após um novo aumento na última reunião, em maio, do Comitê de Política Monetária (Copom).
Esta é a maior taxa básica de juros para a economia brasileira em quase duas décadas. A última vez que a Selic esteve neste patamar foi em julho de 2006.
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Fonte: CNN Brasil