Brasil em destaque na COP30: Estudo aponta riscos e urgência global

Estudo da COP30 na Amazônia aponta risco de aumento de temperatura. A cúpula em Belém analisa política climática e a urgência de ações globais.

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(Imagem de reprodução da internet).

Um estudo realizado em parceria entre o Instituto Esfera e o Instituto Brasileiro de Ensino, Desenvolvimento e Pesquisa (IDP) oferece uma análise aprofundada da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP30). A cúpula, sediada pela primeira vez no coração da Amazônia, em Belém (Pará), coloca o Brasil e seus povos no centro das discussões sobre o futuro do clima do planeta.

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O objetivo principal do estudo é fornecer informações claras e acessíveis sobre os temas centrais da COP30. Para isso, foram elaborados resumos detalhados de duas páginas para cada tópico, visando facilitar o acesso ao conhecimento e promover uma compreensão abrangente das questões em jogo.

O foco é a realidade da política climática brasileira, buscando trazer a discussão para o contexto nacional.

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A pesquisa identifica uma preocupação urgente: a necessidade de diminuir a diferença entre as promessas de redução de emissões e as ações concretas implementadas globalmente. Os resultados apontam para um caminho que, se não corrigido, pode levar a um aumento de temperatura superior a 2°C.

O estudo detalha 30 artigos que abordam temas cruciais da agenda climática e socioambiental, incluindo o financiamento climático global, a justiça climática, soluções baseadas na natureza e o papel dos oceanos no clima. A pesquisa se baseia em fontes como relatórios do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) e documentos da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (UNFCCC), buscando uma abordagem multidisciplinar e bem fundamentada.

Para uma resposta globalmente eficaz à crise climática, é essencial um arcabouço internacional robusto, com acordos e estratégias como o Acordo de Paris, que visa limitar o aquecimento a 1,5°C. Apesar das Contribuições Nacionalmente Determinadas (NDCs) estabelecidas por cada país, o mundo ainda corre o risco de ultrapassar essa meta.

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O estudo destaca a importância de ações concretas, como o combate ao desmatamento ilegal e a recuperação de áreas degradadas, além do aumento da participação de energias renováveis na matriz energética brasileira.

A pesquisa também aborda temas como os mercados de carbono, a justiça social, que considera os impactos desproporcionais da crise climática nos grupos mais vulneráveis, como os povos indígenas, e a governança climática, incluindo a Estrutura de Transparência Aprimorada (ETF) do Acordo de Paris.

O objetivo é garantir o cumprimento das metas e promover uma resposta global coordenada e eficaz.

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