Brasil: país ideal para empregos e com potencial para liderar a revolução da inteligência artificial
O diretor executivo da empresa de tecnologia global afirma que as organizações necessitam se ajustar à inteligência artificial a fim de impulsionar a engenharia e a tecnologia do Brasil em escala mundial.

O fundador e co-CEO da Vtex, Mariano Gomide, afirmou à CNN na segunda-feira (2) que o Brasil é o melhor país para empregar no mundo. Segundo o executivo, o país possui algumas condições vantajosas que possibilitam a exportação de talentos e a liderança da revolução de inteligência artificial (IA) em curso.
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A Vtex atua em 43 países e o Brasil é, de longe, o melhor país para empregar. Apesar das dificuldades, possuímos um Imposto de Renda de 27%, enquanto a média mundial é de 45%, além de facilidade fiscal para exportar, com toda a estrutura das empresas pronta, inclusive para a exportação de serviços.
Gomide ressaltou que o foco das empresas de varejo deve ser a integração e a atualização sobre o emprego da inteligência artificial.
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O impacto da revolução da inteligência artificial é equivalente ao da revolução da internet. Não se operará uma empresa nos próximos cinco anos da mesma forma que opera atualmente. Pode ser que leve 5 ou 10 anos, como aconteceu com a internet no início do milênio. Agora, o Brasil pode decidir liderar essa revolução de IA para o varejo.
O governo destacou que o Brasil se posiciona à frente de outros países na exportação de talentos e tecnologia. Contudo, ressaltou a necessidade de ampliar a divulgação das profissões de engenharia que abrangem as novas tecnologias.
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O Brasil e a América Latina estão exportando tecnologia para o mundo inteiro. O gestor de e-commerce global da Whirlpool é brasileiro. Assim, o Brasil está exportando esse tipo de tecnologia, e a marca engineering in Brazil precisa surgir, e eu acredito que o varejo é a essência disso.
Gomide ressaltou, em seguida, que o setor enfrentava “um grande ciclo de incerteza”, porém, deveria se preparar para aproveitar as melhores condições macroeconômicas.
A macro não incomoda, adapta-se. Toda a questão do IOF, das tarifas, essa volatilidade o mundo do varejo, especialmente o brasileiro, está acostumado. É claro que as condições macro poderiam ajudar, mas não precisamos contar com isso. Há muito espaço para otimizar as operações atuais.
A maioria das pessoas acredita que o uso de inteligência artificial é adequado para tomadas de decisões financeiras.
Fonte por: CNN Brasil