O Palácio do Itamaraty manifestou “grave consternação” com o plano de expansão militar de Israel na Faixa de Gaza. Em comunicado divulgado à imprensa, o Ministério das Relações Exteriores afirma que o incremento da tensão pode prejudicar as negociações e a liberação de reféns.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
O governo brasileiro manifesta profunda consternação com a aprovação, em Israel, do plano de expansão da ofensiva militar na Faixa de Gaza e do estabelecimento de presença contínua naquele território, em desrespeito ao direito internacional.
Considerando que uma escalada militar pode comprometer as negociações para o hamas-cessar-fogo-nao-e-paz/”>cessar-fogo e a libertação de reféns, o Brasil solicita a Israel que se abstenha da implementação do plano em questão.
LEIA TAMBÉM!
A ofensiva israelense se expande em razão do insucesso das negociações por um cessar-fogo e da manutenção de reféns. Recentemente, o exército israelense comunicou a mobilização de reservistas para aumentar o alcance das operações militares na área.
A convocação se deu após relatos de que o Chefe do Estado-Maior das Forças de Defesa de Israel, tenente-general Eyal Zamir, apresentou na sexta-feira um plano para intensificar a pressão sobre Hamas ao primeiro-ministro Benjamin Netanyahu e ao ministro da Defesa Israel Katz.
Qualquer operação israelense que resulte no deslocamento de civis agravaria ainda mais a situação humanitária, bem como o quadro de mortes e destruição no Estado da Palestina.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
O governo brasileiro reforçou o pedido para que o suprimento essencial possa entrar no território ocupado, destacando a obrigação de Israel de assegurar a continuidade dos serviços básicos e assistência humanitária.
Na última semana, o ministro das Finanças israelense, Bezalel Smotrich, declarou que Gaza seria “totalmente destruída” e que civis seriam deslocados da região.
Fonte: CNN Brasil