Brasil pode atrair investimentos e impulsionar o desenvolvimento por meio de três caminhos propostos pelo COP30

Evento de grande alcance na Amazônia aumenta as possibilidades de obtenção de recursos, alinhamento internacional e projetos de grande impacto.

14/05/2025 12h03

2 min de leitura

Imagem PreCarregada
(Imagem de reprodução da internet).
Brasil assume posição de destaque com a realização da sede da COP30.

A COP30, prevista para novembro de 2025 em Belém (PA), posicionará o Brasil no epicentro das discussões internacionais sobre clima e desenvolvimento sustentável.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

O país poderá fortalecer sua posição no cenário internacional e evidenciar que sustentabilidade e negócios podem coexistir, com a Amazônia como cenário.

Aníbal Wadih, sócio fundador da GEF Capital Partners, afirmou que a COP30 “não é apenas mais um evento sobre o clima, mas uma oportunidade para o Brasil mostrar que sustentabilidade e negócios podem andar juntos”.

Leia também:

O encontro pode fortalecer três estratégias: atração de investimentos climáticos, protagonismo geopolítico e aceleração da infraestrutura.

Aproximação com fundos globais de investimento climático

A COP30 pode tornar o Brasil um dos destinos preferenciais para investimentos em soluções sustentáveis.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

O evento visa, além de atrair investimentos diretos, promover um contato mais próximo com instituições financeiras internacionais, impulsionando parcerias e a execução de projetos com impacto ambiental, econômico e social.

Com programas em curso, como o Plano Nacional de Energias Renováveis e a Bioeconomia da Amazônia, o país já possui iniciativas aptas a atrair recursos com potencial de expansão.

“Estamos concentrados em demonstrar ao mundo o movimento de crescimento sustentável que emerge no Brasil”, afirma Wadih. “Discutimos o crescimento da economia e dos negócios, com projetos de natureza sustentável no país e no mundo”.

Mediação entre visões consolidadas e novas tendências.

O Brasil poderá atuar como mediador entre os interesses das grandes potências e as dificuldades das economias em desenvolvimento, com a participação de líderes mundiais e foco no multilateralismo.

Essa abordagem pode fortalecer parcerias de cooperação e simplificar negociações bilaterais e multilaterais, principalmente no âmbito da transição energética e das finanças verdes.

O Brasil pode ampliar seus laços com nações que detêm tecnologias avançadas e que procuram soluções para a transição energética, afirma Wadih.

Ademais, destaca que o país pode se firmar como uma ponte diplomática para nações que ainda encontram dificuldades na adesão à nova agenda climática global.

Impulsiona infraestrutura e desenvolvimento regional.

A realização da COP30 demandará investimentos em logística, energia, mobilidade e saneamento, principalmente na região Norte.

A organização do evento já mobiliza o setor público e privado e pode produzir impactos estruturais de longo alcance.

Além de Belém, a procura por obras e soluções em infraestrutura pode se expandir pelo país, gerando novas oportunidades para investidores e empresas com foco em impacto e escalabilidade.

Na avaliação de Wadih, o legado do evento transcende as negociações climáticas. “O impacto é reputacional. O evento atrai os olhares do mundo para um país com ativos estratégicos e potencial de liderança em soluções sustentáveis”, afirma.

Fonte: Carta Capital

Ative nossas Notificações

Ative nossas Notificações

Fique por dentro das últimas notícias em tempo real!

Utilizamos cookies como explicado em nossa Política de Privacidade, ao continuar em nosso site você aceita tais condições.