As exportações brasileiras de ovos para os Estados Unidos cresceram 816% entre janeiro e abril de 2025, atingindo 5.569 mil toneladas comercializadas no mercado norte-americano. A informação foi divulgada pela ABPA nesta segunda-feira (12.mai.2025).
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O aumento nas importações americanas está associado ao surto de gripe aviária que afeta o país.
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As exportações totais de ovos do Brasil atingiram 4,3 mil toneladas em abril, indicando um aumento de 271% em relação a abril de 2024, quando foram exportadas 1,17 mil toneladas. Os embarques resultaram em uma receita de US$ 10,57 milhões, 252,9% superior aos US$ 2,99 milhões obtidos em abril do ano anterior.
No período de janeiro a abril de 2025, o Brasil exportou 13 mil toneladas de ovos, representando um aumento de 133,8% em relação às 5,5 mil toneladas exportadas no mesmo período de 2024. A receita total alcançada nesse período atingiu US$ 28,3 milhões, um crescimento de 152,6% em comparação com os US$ 11,2 milhões registrados no primeiro quadrimestre de 2024.
Os Estados Unidos foram os maiores importadores de ovos brasileiros em abril, com 2.800 toneladas adquiridas e um volume de negócios de US$ 6,3 milhões. O Japão ocupa a segunda posição, com 371 toneladas importadas e receita de US$ 777 mil.
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O México retomou posição entre os principais compradores, com 242 toneladas embarcadas. O Uruguai importou 83 toneladas, com aumento de 18,6%, gerando receita de US$ 406 mil, alta de 61,6%. A Libéria comprou 15 toneladas, crescimento de 36,7%, com receita de US$ 40 mil, aumento de 51,9%.
O Chile registrou queda nas importações com 638 toneladas, redução de 11,7% e receita de US$ 1,58 milhão, diminuindo 8,4%. A União Europeia também apresentou resultado negativo: apesar de importar 22 toneladas, aumento de 64%, a receita foi de US$ 30 mil, queda de 21,6%.
O surto de gripe aviária nos Estados Unidos causará um aumento de 41% no preço dos ovos disponíveis nas prateleiras norte-americanas em 2024. A doença tem impactado a produção local, levando o país a procurar fornecedores alternativos para suprir a demanda interna.
Fonte: Poder 360