Brasil registra exportação histórica de ovos em maio
Aumento de 5,36 mil toneladas corresponde a um crescimento de 23% em relação a abril e 296% na comparação anual.

Em maio de 2025, exportadores brasileiros registraram 5,36 mil toneladas de ovos, representando o maior volume mensal desde o início da série histórica em 1997. A Secex divulgou, na sexta-feira (13.jun.2025), os dados que indicam um crescimento de 23% em relação a abril e 296% na comparação anual.
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Os Estados Unidos representaram o destino principal dos ovos brasileiros, absorvendo 77,8% do volume exportado no mês passado. O Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada) analisou os números da Secex e confirmou que o volume embarcado em maio, incluindo ovos in natura e processados, representa o maior registro desde que a série histórica começou há 28 anos.
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A elevada demanda dos Estados Unidos tem sido o principal motor do aumento das exportações, que permanecem em ascensão apesar das restrições implementadas após a identificação de um caso de gripe aviária no país.
No mercado interno, os produtores de ovos observam cenário favorável. As cotações dos ovos estão em alta pela segunda semana consecutiva em todas as regiões acompanhadas. A combinação de oferta controlada e demanda aquecida tem sustentado as elevações nesta 1ª quinzena de junho, conforme explicam pesquisadores.
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O mercado de frango vivo apresenta desafios devido à queda nos preços. No estado de São Paulo, o frango vivo registra uma média de R$ 5,51/kg na parcial deste mês, correspondendo a uma redução de 12% em relação a maio.
A diminuição dos preços pode interromper uma série de avanços no poder de compra dos produtores de aves paulistas, que vinham observando melhoras por dois meses em relação ao milho e sete meses em relação ao farelo de soja. A queda nos valores do frango está ocorrendo em um nível superior aos dos principais insumos utilizados na atividade.
A grande disponibilidade de frango no mercado interno, devido às restrições às exportações decorrentes da gripe aviária, tem levado compradores a se afastarem da compra de novos lotes, o que intensifica a pressão sobre as cotações neste início de junho, afirmou o Cepea.
Fonte por: Poder 360