Brasil registra queda de 20,3% nos homicídios em 11 anos, segundo Atlas da Violência

Em 2023, ocorreram 45.747 assassinatos, representando uma diminuição de 1,4% em relação a 2022, conforme dados do Atlas da Violência.

12/05/2025 17:03

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Brasil registra queda de 20,3% nos homicídios em 11 anos, segundo Atlas da Violência
(Imagem de reprodução da internet).

O Brasil apresentou uma redução de 20,3% nos casos de homicídio nos últimos 11 anos, conforme o Atlas da Violência de 2025, elaborado pelo Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) em colaboração com o FBSP (Fórum Brasileiro de Segurança Pública).

Em 2023, ocorreram 45.747 homicídios, o que representa 5 mortes por hora. O número de casos é 30,2% menor do que o registrado em 2017, ano com 65.602 assassinatos. Em 2023, também foram contabilizados menos homicídios em comparação com o início da série histórica, em 2012.

O relatório aponta que a queda está associada ao envelhecimento da população, notadamente no Norte e no Nordeste, e ao papel central do STF (Supremo Tribunal Federal) em relação a questões de segurança pública.

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Sobre as decisões do STF, o Atlas ressalta o reconhecimento do estado de coisas inconstitucional do sistema penitenciário, o avanço na garantia dos direitos fundamentais dos moradores de favela e a reafirmação do papel dos municípios na segurança pública.

O relatório é publicado anualmente desde 2016. Os dados utilizados são, principalmente, do SIM (Sistema de Informações sobre Mortalidade) e do Sinan (Sistema de Informação de Agravos de Notificação) do Ministério da Saúde.

Em dados do SIM, observou-se um aumento significativo de Mortes Violentas por Causa Indeterminada (MVCI) a partir de 2018, o que dificulta a análise sobre mortes violentas intencionais.

Avanço em proteção para LGBTQIA+

Os dados do Atlas da Violência 2025 mostram um crescimento nos casos de violência contra pessoas LGBTQIA+.

Entre 2022 e 2023, houve um aumento de 35% nos registros de violência contra homossexuais e bissexuais no sistema de saúde, e um aumento de 43% nos casos contra pessoas transsexuais e travestis.

Os resultados indicam que os dados podem estar associados a três fatores primários.

Fonte: Poder 360

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