Brasil se envolve em disputa sem fim entre os Poderes
O jovem executivo assumiu o papel de executor, dependendo significativamente do Poder Judiciário e com pouca capacidade de influenciar o desenrolar dos acontecimentos.

É praticamente inviável interromper o intenso conflito entre os dois principais Poderes políticos no Brasil: o Judiciário e o Legislativo.
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O presidente da Câmara entrou no STF para confirmar uma votação da Câmara, suspendendo um processo penal contra um deputado. O caso envolve um parlamentar da oposição acusado de envolvimento em uma trama golpista.
A queda de braço é mais significativa do que aparenta e abrange além de manobras para facilitar anistias políticas ou a vida de Jair Bolsonaro, por exemplo.
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O que impulsiona o Legislativo, em confronto com o Judiciário, é a alegação de que a punição de parlamentares é de sua própria competência, e não da Justiça Suprema. Além disso, o Legislativo nunca absorveu o Judiciário regulamentando as formas de emendas parlamentares.
O STF, por diversas razões, não demonstra interesse em retornar a um cenário menos politizado.
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Nesse novo cenário, o papel de destaque é o de executor. Ele perdeu autonomia, depende significativamente do Poder Judiciário e tem pouca capacidade de influenciar o desenrolar dos acontecimentos.
Os ministros do Supremo, os chefes das casas legislativas e o próprio presidente da República afirmam que as instituições estão funcionando, em oposição à realidade política.
Discorrem sobre assuntos de grande importância nacional, porém, observamos perspectivas limitadas, debates improdutivos e a política perpetuando-se sem avanços.
Fonte: CNN Brasil