Brasil supera a Itália e se classifica para a Liga das Nações feminina de vôlei

O Brasil superou o Japão e garantiu a vitória na semifinal da Liga das Nações de vôlei feminino, com o placar de 3 a 2 (23/25, 25/21, 25/18, 19/25 e 15/8), em Lodz, na Polônia. As japonesas eliminaram o time brasileiro em 2024, também na semifinal. A equipe comandada pelo técnico José Roberto Guimarães busca o título neste domingo, às 15h (horário de Brasília), contra a Itália, atual campeã olímpica e da Liga das Nações.

Em sete edições da competição, os melhores resultados da seleção brasileira foram os vice-campeonatos em 2019, 2021 e 2022. Para alcançar o título inédito, será necessário superar o melhor time do mundo na atualidade. Liderada por Paola Egonu, a Itália é a única invicta na Liga das Nações e registra 28 vitórias consecutivas, série iniciada na edição passada.

A Itália venceu a Polônia em sets diretos na semifinal, com resultado de 3 a 0 (25/18, 25/16 e 25/15), apesar do apoio de mais de 10 mil torcedores na Atlas Arena. Egonu liderou a pontuação do jogo com 17 pontos.

Diante da estrela italiana, o Brasil possui a capitã Gabi, que no sábado obteve 25 pontos contra as japonesas, que confiaram na eficiência do saque e no ritmo acelerado de jogo, implementado pelo técnico turco Ferhat Akbas. As brasileiras tiveram dificuldades em ajustar o esquema tático no início da partida deste sábado, o que possibilitou que as adversárias abrissem com 11 a 17 no primeiro set. Zé Roberto realizou alterações na equipe, substituindo as levantadoras, com Macris no lugar de Roberta. A seleção reagiu e alcançou a virada na parte final da parcial, porém, alguns erros permitiram que o Japão fechasse o set com 25 a 23, vencendo por 1 a 0.

O segundo set iniciou equilibrado, porém o Brasil, mais consistente, rapidamente tomou o controle do jogo e apenas necessitou administrar o placar para vencer com 25 a 21, igualando o confronto em 1 a 1. Após ser acompanhada de perto por Ishikawa na primeira parcial (8 a 6), Gabi se firmou e obteve a maior pontuação na semifinal, com 15 pontos.

Com a confiança em alta, o Brasil reduziu a dependência da produção no ataque de sua capitã no terceiro set, que foi tranquilo. Julia Bergmann cresceu na partida e marcou seis pontos na parcial, vencida pelo Brasil por 25 a 18. Pressionado com a necessidade de vencer o set para manter a partida, o Japão começou melhor a quarta parcial. As japonesas passaram a marcar Julia Bergmann de forma mais eficiente e, na frente do placar, aproveitaram os erros das adversárias, principalmente no final do set, e venceram em 25/19 e empataram em 2 sets a 2.

Na disputa de tie break, o Brasil cometeu seu primeiro erro, mas logo recuperou a compostura, anotando cinco pontos consecutivos. As brasileiras administraram a vantagem até chegar em 15 a 8, com o último ponto de Julia Bergmann, o 24º do jogo, assegurando a classificação para a final. Desde o embate da semifinal de 2024, as duas equipes se enfrentaram três vezes, com três vitórias do Brasil.

O ponto final. pic.twitter.com/QwBXTu6K1W

Volei Brasil (@volei) 26 de julho de 2025

Reportagem produzida com auxílio de IA e O Estado de S. Paulo

Fonte por: Jovem Pan