Brasil volta a isentar exportações para a Venezuela

Empresários exportadores ficaram cientes da cobrança de tarifas; nações contam com acordo que elimina impostos sobre operações comerciais.

28/07/2025 21h10

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(Imagem de reprodução da internet).

As exportações brasileiras para a Venezuela se normalizaram nesta segunda-feira (28). Na última semana, exportadores foram surpreendidos com a mudança na postura comercial venezuelana e estavam sendo cobrados entre 15% e 77% do valor dos produtos ao cruzar a fronteira. O governo federal não havia sido avisado da medida e considera que pode ter havido um erro no sistema aduaneiro do país vizinho.

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Desde 2012, Brasil e Venezuela mantêm acordo comercial que isenta o Imposto sobre Valor Agregado (IVA) e outras taxas na exportação de produtos brasileiros com certificado de origem.

O Ministério das Relações Exteriores e a embaixadora do Brasil em Caracas foram acionados pelo governo de Roraima, que compartilha fronteira com a Venezuela, para mediar a questão. O estado é o principal exportador do Brasil para a Venezuela, e o país é o principal destino das exportações de Roraima. Nos últimos cinco anos, o estado vendeu 937 milhões de dólares para o país vizinho.

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Na segunda-feira, o governador de Roraima, Antonio Denarium (PP), comemorou a retomada dos negócios com a Venezuela. “A Venezuela é o principal destino das exportações roraimenses. Essa situação poderia comprometer seriamente o comércio interestadual, impactando empregos, renda e arrecadação. Com a normalização, os empresários obtêm maior segurança para prosseguir exportando para esse mercado, que é fundamental para a economia de Roraima”.

Eduardo Oestreicher, coordenador de negócios internacionais da Secretaria de Agricultura, Desenvolvimento e Inovação do estado, comunicou que as exportações já foram retomadas com as alíquotas reajustadas. “As cargas internalizadas na alfândega venezuelana já não pagam mais a taxa integral, e sim, com o benefício previsto. Quase todos os produtos estão com isenção de 100%”, declarou.

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Fonte por: Brasil de Fato

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