Juliana Marins, de 24 anos, faleceu após sofrer um acidente durante uma trilha no vulcão Rinjani, na Indonésia.
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Abaixo, constam os principais eventos que ocorreram desde o dia do acidente até o transporte do corpo para o Brasil.
Juliana caiu durante uma trilha no vulcão Rinjani, em Lombok, Indonésia. Relatos indicam que o incidente ocorreu no início da noite, no horário de Brasília.
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A adolescente caiu, percorrendo aproximadamente 300 metros. O local é de acesso difícil e carece de infraestrutura de segurança, conforme relatos de familiares e indivíduos que já visitaram a área.
A irmã de Juliana, Mariana Marins, dois dias após o incidente, negou informações que afirmavam que a jovem havia sido encontrada por equipes de resgate e recebido água e comida.
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Mariana própria havia divulgado essa versão, mas depois, afirmou que os socorristas não haviam conseguido alcançá-la. A mudança ocorreu após contato direto com as autoridades locais e a constatação de que a brasileira seguia desaparecida.
Juliana Marins
O Ministério das Relações Exteriores confirmou que as equipes da Indonésia retomaram o terceiro dia de buscas, apesar das dificuldades impostas pelo clima e pelo terreno. No dia 23, a família comunicou que Juliana estava “escorregando” pela montanha abaixo, sozinha e desamparada há mais de 60 horas.
Vídeos divulgados como se fossem de um resgate foram apontados pela família como “forjados”.
Posteriormente, o Parque Nacional do Monte Rinjani informou que a vítima foi encontrada por drone em um afloramento rochoso, a cerca de 500 metros de altitude. De acordo com o comunicado, Juliana estava imóvel no local e não demonstrava reação a estímulos visuais.
A operação de resgate foi retomada na segunda-feira (23), com a manhã de terça-feira no horário local. A família informou que uma furadeira foi levada para o local para auxiliar na escalada da equipe.
Considerou-se, inclusive, o emprego de um helicóptero, embora isso dependesse de análise técnica sobre segurança e viabilidade.
Condições climáticas dificultam operação de resgate aéreo.
Após quatro dias desaparecida, Juliana foi encontrada sem vida pelas equipes de resgate da Indonésia.
A morte foi confirmada pelo Ministério das Relações Exteriores e pelas autoridades locais.
O corpo de Juliana Marins foi encaminhado para Bali, onde foi submetido a autópsia.
O corpo foi encaminhado para Bali, onde foi submetido a autópsia. O laudo indicou que Juliana faleceu em razão de traumatismo por força contundente, resultando em lesões internas e hemorragia.
A morte ocorreu de forma imediata, com um intervalo máximo de 20 minutos após a lesão mais grave.
A Prefeitura de Niterói repassou R$ 55 mil à família de Juliana Marins, para custear as despesas de retorno dos restos mortais, após sua morte em uma trilha no vulcão Rinjani, na Indonésia.
A prefeitura confirmou à CNN que a jovem é natural da cidade metropolitana do Rio de Janeiro.
A prefeitura de Niterói informou que o acordo também contempla os procedimentos para o sepultamento da publicitária, que será realizado e enterrado na cidade.
Sob a supervisão de Pedro Osorio.
Fonte por: CNN Brasil