Brasilia com 65 anos: Filhas e Filho dos Pioneiros Construindo O Futuro Desta Cidade
21/04/2025 às 6h48

Em 1960, quando Braília era apenas um sítio em obras, pioneiros acreditavam na criação da nova capital e se lançaram no desconhecido. Eram operários, engenheiros, médicos, comerciantes e educadores – entre outros – que ajudaram transformar o distrito federal num centro vivo, pulsante. Sessenta e cinco anos depois, os filhos deles preservavam orgulhosamente seu legado dos pais e auxiliavam na construção da Brasília do futuro.
Minha relação com a cidade é uma reflexão da herança paterna. Brasília foi construída com muito sacrifício e trabalho, o que precisamos valorizar isso”, afirma Mauro Porto, filho de Edson Porto – um dos primeiros médicos do Distrito Federal.
A diretora de cinema Tania Maria Fontenele Mourão sentimentalmente compartilha a mesma responsabilidade ao se referir à sua mãe, a educadora María Inês Fontenelle Mourão – uma das primeiras professores da capital – “Minhá má não ensinava apenas; ela formou cidadãos conscientes. Considero muito importante manter esse princípio”, destaca-se.
Atual administradora do restaurante Tía Zélia, Marcia Oliveira da Costa também celebra o talento, cuidado e resistência de sua mãe, Maria de Jesus, que criou este famoso ponto de encontro na Vila Planalto. “Oque ela plantou é para crescer e florescer”, avalia Marcia ao lado da mãe.
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Eduardo, Bráulio e Guilherme, respectivamente filhos e neto de Hely Walter Couto, se sentem igualmente honrosos por cuidar dos negócios familiares. No caso deles, a loja Pioneira do Borracha é uma das mais tradicionais da cidade.
Filho do Lourivaldo Marques, proprietário da primeira banca de jornais em Brasília, María Lúcia Marques se reconhece na coragem e persistência paterna. Neste local cresciu ela mesma, formou-se, tornando-se professora e ajudando no ensino das gerações de crianças. “Meu pai contribui da maneira que pode, auxiliando na educação dos meninos”, afirma María Lúcia. Minha irmã também nós formamos as novas geracões”.
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“Brasília – Quem a veio e quem a verá”
Mauro Porto é filho do médico pioneiro Edson Porto que chegou à capital em 1956 e cresceu entre os pilotis da cidade. Ele nasceu no ano de 1971 e recorda com carinho a dedicação paterna tanto para sua profissão quanto ao Distrito Federal (Brasília). “O maior legado do meu pai é o cuidadosamente”, lembra Mauro. Nunca apenas trabalhou em seus pacientes, mas sempre com carinho e atenção à comunidade de Brasilia”.
A viúva de Edson, Marilda Porto, lembra os primeiros dias do casal na cidade. “Quando cheguei em 1958, Brasília era apenas um sítio de obras. Não havia nem grama, mas todos eram muito jovens e animados, o que tornou a experiência única”, afirma Marilda Porto.
Ela lembra que apesar de estar afastada da família, se sentia abrigada pelos outros pioneiros e feliz ao lado do marido dela. “O hospital era como uma segunda casa nossa. O Edson estava muito dedicado a sua missão e mesmo sendo diretor ele trabalhava duro para atender todos.”
Mauro, formado em direito, destaca que o caráter do pai zero influenciou na responsabilidade com a cidade. “Meu trabalho e minhas ações são para manter viva essência de Brasília – uma cidade construída com tanta esforço e união”, afirma ele, acrescentando que é importante continuar este legado do cuidadoso tratamento da nossa terra e história.
Marilda concorda com sentimento do filho: “Meu marido sempre dizia: ‘Brasília, quem a viu e quem a vê.’ Ele se apossou de uma satisfação enorme ao ver cidade consolidar-se. Tinha muito orgulho de Juscelino Kubitschek que soube mobilizar os trabalhadores com entusiasmo para realizar o impossível”.
Prosseguir, aumentar e florirmos
Perto dos contornos modernistas do Esplanada dos Ministérios encontra-se a Vila Planalto, única em suas características. No antigo acampamento de pioneiros está um restaurante decorado com objetos velhos tentando preservar lembranças da construção da capital viva.
Proprietária do Tia Zélia, a baiana Maria de Jesus é orgulhosa por ser considerada umas das primeiras cozinhas da cidade. Ela chegou à Brasília nos anos 1960 em busca uma vida melhor e aqui ganhou o nome pelo qual se tornar conhecida.
Tia Zélia relata que iniciou à gestão do seu empreendimento utilizando um caderninho de anotações. Atualmente, esse local é reconhecido e competitivo, principalmente nos finais da semana.
Aos 71 anos, a cozinheira continua sendo o núcleo do local; considera culinária uma arte e segue monitorando a preparação dos pratos. “A comida é amor e sentimento”, ela diz, lembrando que mesmo nos dias difíceis, qualidade e acolhimentos sempre foram prioridades no restaurante.
Marcia Oliveira da Costa, com 46 anos de idade, cresceu assistindo à luta de sua mãe e em 2003, ao se mudar para a Vila Planalto, encontrou seu próprio caminho na cozinha. “Aqui é onde aprendi a cozinar, amei os temperos e pequenos detalhes”, ela diz, que atualmente administra o restaurante.
A filha considera o compromisso vital manter a tradição culinária inicialmente instaurada pela mãe: “Oque dela foi cultivado é destinado à continuação, ao aumento e floração”.
Marcia considera Brasília como a cidade onde ela recebeu todo seu desenvolvimento e destaca sua qualidade de vida oferecida pela estrutura urbana. “Brasilia é o lugar em que plantamos nossas sementes, esperando um dia colher fruto maior”, diz filha da tia Zelia, destacando a carinhosa abraço com qual essa cidade aceita tanto os pioneiros quanto novos moradores.
Moderneza e Inclução
Maria Inês Fontenele Mourão foi uma das pioneiras que ajudaram transformar os planos do JK em realidade. Ela chegou à Brasília com apenas 22 anos, dedicada ao ensino e lecionando na Escola Industrial de Taguatingua, formando gerações brasileiros.
A filha de Maria Inês chama-se Tânia Maria Fontenele Mourão considerando sua maior herança materna como sendo uma visão do mundo que integra o valor da educação, respeito à natureza e luta pelos direitos das mulheres.
“Minha mãe mostrava as crianças o valor dos itens que tinham em casa: o cerrado, os cores, pedras… Ela não apenas educava, mas também formou cidadões”, afirma Tânia. Ela explica que a pioneira é uma das proponentes da proposição de ensino público e qualidade, tão essencial para construção da identidade brasileira.
Tania enfatiza a inf ância e ambiente familiar: “Meus pais vieram de uma pequena cidade do Ceará e quando chegaram à Brasília, o cenário era totalmente construção – tanto da cidade quanto das suas próprias vidas”, afirma.
O legado de Maria Inês também se reflete no caminho de Tania, que mantém o combate da mãe por uma sociedade mais justa e solidária. “Vi minha mãe preocupada não apenas com a educação, mas com a vida das mulheres em Brasília”, contou ela. Ela foi uma de primeiras fundadoras de associação feminina empresarial buscando melhorar a participação da Mulher na esfera pública”.
As causas relacionadas à igualdade entre os sexos foram inspirações para sua filha, cuja carreira se transformou em cineasta e desenvolveu projetos como o filme Pó Cinzento e Batom, que aborda a história das mulheres na construção de Brasília.
1. “The cat is on the mat.”
“Brasília foi construída sob um ideal de modernidade e inclusão, acredito-se que é nossa responsabilidade continuar este trabalho. É necessário reforçar a atenção para o meio ambiente, educação e questões sociais”, resume Tânia (em português brasileiro).
1. O cachorro foi para a
“Eu foi um Herói, devido à Graça de Deus”
Hely Walter Couto chegou em Brasília antes mesmo que ela fosse oficialmente inaugurada. Desde então, tornou-se um símbolo de coragem e perseverança. Ele fundou a Pioneira do Borracha, uma das lojas mais tradicionais da capital.
1. Reescrita do texto exclus
A trajetória de Hely é caracterizada pela busca persistente por soluções a demandas populacionais, um fator importante no seu êxito empresarial e na evolução urbana da localidade.
Para seus filhos Eduardo e Bráulio Couto, o legado do pai é principalmente sua capacidade de inovação. O lembro com carinho da decisão do pai em abandonar Belo Horizonte à procura dum futuro melhor na capital Brasília. “Acho que ele teve muita coragem e sabedoria ao apostar numa cidade ainda incerta se iria prosperar”, afirma Eduardo.
Filho de Hely, Guilherme Ferrari destaca a participação do avô na vida comunitaria da cidade. “Meu avô sempre procurou ser um herói para as pessoas, seja oferecendo brinquedos durante o Natal ou colchões para os sem-teto”, conta Guilherme, representante do terceiro geração à frente da Pioneira de Borracha. “Quero manter esse legado gerando soluções e criando emprego” afirma o neto.
Hely, atualmente de 99 anos, observa sua própria trajetória sentindo uma sensação de realização. “Fui um herói”, diz ele refletivo sobre seu percurso em Brasília. O entusiasmo permanece apesar da idade avançada e transmite com orgulho o legado que construiu, esperando seus filhos e netos continuem trabalhando nesse sentido.
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Para os herdeiros do negócio familiar, não importa apenas sua duração mas também o seu contínuo esforço na expansão da capital: “O futuro de Brasília promete ser positivo e queremos estar presentes nessa evolução ajudando-a a crescer”, conclui Guilherme.
Amor pela capital do Brasil
Lourivaldo Marques chegou em Brasília no ano de 1960 e estabeleceu o primeiro jornal do Distrito Federal sobre um simples caixote. Sua trajetória, marcada por perseverança e trabalho duro, influenciou a vida de muitos brasileiros.
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Maria Luísa, filha mais velha dela, não tem dúvida ao falar sobre o pai; enfatiza a criatividade e força de vontade que ele possui. Para ela, um dos principais exemplos do seu progenitor é sua capacidade em realizar sonhos – uma lição seguida por Maria Luísa na própria carreira dela como professora e empresária.
A minha mãe nunca perdeu o otimismo em relação ao futuro da cidade Brasília. Para ela, esta localidade continua detendo um grande potencial e seu olhar permanecerá atento às possibilidades de inovação”, comenta a professora.
Para Lourivaldino, o segredo do sucesso reside na persistência; sua banca de jornais permanece em atividade como prova que a dedicação ao trabalho e à inovação produzem resultados sólidos.
A história dele é uma metáfora da própria História de Brasília: Uma cidade iniciada a partir do zero e continua se reinventando. “Ser desbravador não pertence para qualquer um”, afirma Maria Luísa, que ao longo sua vida também teve diversas vezes recomeçar novamente.
Na entrevista, Lourivaldo declarou seu afeto pela capital com um discurso entusiástico: “Brasília é adoração para você, ele, elas ou toda essa multidão que se sente aquela saudade. Eu declaro meu amor por esta cidade e pelos seus habitantes deixando-se lembrar da tristeza.”
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Fonte: Metrópoles