Brasilianos demonstram aumento da confiança digital, com 88% dos entrevistados valorizando empresas que combatem fraudes na internet
Uma pesquisa da Branddi indica que medidas de segurança contra fraudes digitais são um fator determinante na seleção e permanência de marcas no ambiente virtual.

Segurança digital se consolida como diferencial competitivo.
A confiança do consumidor nas compras online permanece elevada, apesar do aumento dos crimes virtuais no Brasil.
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Um estudo da Branddi revelou que 84% dos entrevistados se sentem confiantes ao realizar compras online.
A sensação de segurança se intensificou mesmo com o aumento de 45% nos crimes digitais em 2024, conforme dados da Associação de Defesa de Dados Pessoais e do Consumidor (ADDP).
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Nos últimos seis meses, a confiança dos brasileiros nas compras online cresceu 62%.
O cenário aponta para uma evolução na consciência digital do consumidor, juntamente com o progresso das tecnologias de proteção.
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A avaliação da Branddi, liderada por Diego Daminelli, indica que a presença de anúncios fraudulentos prejudica não apenas o consumidor, mas também os resultados das marcas.
Golpes evoluem com o uso de marcas conhecidas.
Uma das principais ameaças identificadas no estudo é o uso inadequado de marcas em propagandas fraudulentas.
Golpistas utilizam tipos, cores e linguagem visual semelhantes aos de marcas legítimas para direcionar consumidores a sites falsos.
Esses golpes são difíceis de identificar e geram prejuízos para consumidores e empresas.
Promoções falsas com marcas como Magalu em redes sociais, apresentando preços significativamente inferiores ao mercado, ilustram o impacto dessa prática fraudulenta.
Ainda assim, os anúncios permanecem um canal eficaz de relacionamento.
Segundo a pesquisa, 71% dos entrevistados já realizaram compras após visualizarem anúncios online.
Cinquenta por cento relatam compras ocasionais, enquanto 21% as fazem com frequência.
Verificação e reputação definem a decisão de compra.
Antes de finalizar a compra, os consumidores utilizam estratégias para assegurar a segurança.
As ações primordiais são:
verificação do site oficial (80%)
verificação de avaliações de outros clientes (69%)
investigação da imagem da marca (65%)
usuários buscaram selos de segurança no site (52%)
Além da segurança técnica, outros fatores influenciam na decisão:
preço ou promoção (65%)
confiança na marca (58%)
reputação do site ou loja (56%)
Para Daminelli, essas etapas representam um consumidor mais consciente.
Disponibilizar opções que auxiliem na segurança do cliente representa um diferencial, considerando a constante ocorrência de ataques cibernéticos.
Prevenção de fraudes assume prioridade estratégica.
88% dos entrevistados relatam que o investimento das empresas em ações contra fraudes digitais influencia positivamente suas decisões de compra.
Dezessete por cento acreditam que as medidas são relevantes, contanto que haja transparência sobre elas.
57% dos respondentes acredita que as marcas deveriam monitorar e eliminar fraudes com maior rapidez.
Trinta e sete por cento consideram que plataformas de anúncios e redes sociais devem assumir maior responsabilidade nesse processo.
Daminelli reforça: “Segurança tornou-se sinônimo de confiança — e confiança, hoje, é um dos principais ativos de uma marca no ambiente online. Isso vai além do lucro. É demonstração de cuidado com os clientes, que são a essência dos negócios.”
Ações contra fraudes fortalecem reputação e vendas.
Empresas que monitoram ativamente fraudes digitais e removem conteúdos maliciosos se destacam.
Além de proteger o consumidor, essas ações salvaguardam o valor da marca e evitam prejuízos financeiros.
Investir em tecnologia de proteção e monitoramento de fraudes não é apenas uma questão técnica, mas uma decisão estratégica. Quando o consumidor percebe que a marca está cuidando da sua segurança, ele retribui com confiança e fidelidade.
Metodologia
Público: 500 brasileiros de todos os estados, homens e mulheres a partir de 18 anos, de todas as classes sociais. Data de coleta: 16 de abril de 2025. Plataforma: coleta realizada por meio de ferramenta de pesquisa online.
Fonte: Carta Capital