Prefeitura de São Bernardo Confirma Óbito por Intoxicação por Metanol
A Prefeitura de São Bernardo do Campo confirmou o falecimento de Bruna Araújo de Souza, de 30 anos, que estava internada desde o final de setembro em um hospital municipal. A jovem estava sob suspeita de contaminação por metanol, uma substância que foi confirmada em exames posteriores. A ingestão da substância foi atribuída ao consumo de bebida alcoólica adulterada, tornando Bruna a primeira pessoa em São Bernardo do Campo a ter sua morte confirmada devido a essa causa.
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Atualização do Caso e Dados Epidemiológicos
Na última sexta-feira (3), a administração informou que o estado de saúde de Bruna havia se agravado, levando à avaliação de abrir o protocolo de confirmação de morte cerebral. Esse procedimento envolve a minuciosa verificação da resposta do cérebro a estímulos, buscando determinar se a morte é irreversível. Até esta segunda-feira (6), a Vigilância Epidemiológica de São Bernardo do Campo registrou 78 notificações de suspeita de contaminação por metanol, com seis óbitos e 72 pacientes atendidos na rede hospitalar pública e privada da cidade.
Número de Óbitos e Investigação em Andamento
Ao longo das investigações, seis pessoas – cinco homens e uma mulher – faleceram em São Bernardo do Campo. Até o momento, Bruna Araújo é a única cuja ingestão de metanol foi confirmada. Todos os casos de óbitos estão sendo analisados pelo Instituto Médico Legal (IML) para confirmar ou descartar a contaminação. Dados do Ministério da Saúde indicam que o país totaliza 17 casos de intoxicação por metanol confirmados, com 200 ocorrências sob investigação.
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Interdições e Investigação Criminal
O Estado de São Paulo registra 15 casos positivos para intoxicação por metanol e 164 em investigação. A maior parte das notificações se concentra no estado. Até esta segunda-feira, quatro estabelecimentos comerciais e lotes de bebidas foram interditados em São Bernardo do Campo. A Polícia Civil apreendeu garrafas dos estabelecimentos, e a Delegacia de Investigações sobre Infrações contra o Meio Ambiente (DICMA) está à frente da investigação criminal.