O deputado federal Cabo Gilberto Silva (PL-PB) declarou estar sendo “perseguído” por críticas direcionadas ao STF (Supremo Tribunal Federal). A afirmação foi feita no X (ex-Twitter) em 24.mai.2025 e contou com o apoio de Nikolas Ferreira (PL-MG), Carla Zambelli (PL-SP), Sergio Moro (União Brasil-PR) e outros.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
As declarações foram feitas após um relato em plenário na quinta-feira (22.mai). Gilberto afirmou na Câmara dos Deputados ter sido notificado pelo despacho nº 26.540.39/2-23 durante a sessão. Disse que agora querem ouvi-lo na PF (Polícia Federal).
De acordo com o cabo Gilberto, a investigação fundamenta-se em uma denúncia não oficial. Ele declara que o inquérito teve como causa uma publicação nas redes sociais, ocorrida durante o período em que Flávio Dino exercia o cargo de ministro da Justiça. O processo está em andamento no STF (Supremo Tribunal Federal).
LEIA TAMBÉM!
“Já estão julgando que eu sou condenado”, afirmou o deputado em plenário.
Gilberto afirmou no post que o então ministro desejava encerrar o Congresso Nacional. A alegação propagou-se em 2023 entre diversos perfis e grupos de oposição, porém foi negada pelo governo federal.
Ao Poder360, o deputado afirmou que se trata do 5º inquérito da PF em aberto e do 1º indiciamento. Ele declarou que seguirá agindo dentro dos limites constitucionais e defendeu sua imunidade parlamentar prevista no artigo 53.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Oposição reage.
O líder da oposição na Câmara, Zucco (PL-RS), classificou o episódio como “perseguição política flagrante”.
O deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) afirmou que: “No Brasil, um congressista não pode defender o Poder que representa”.
A deputada Carla Zambelli (PL-SP) classificou a investigação como uma “perseguição brutal” e afirmou que o sistema busca silenciar a oposição.
O senador Eduardo Girão (Novo-CE) acusou “censura e perseguição por crime de opinião”. “Denunciarei na tribuna do Senado”, afirmou.
O senador Sergio Moro (União Brasil-PR) declarou que a imunidade parlamentar é um princípio fundamental da democracia. Para Moro, as investigações em curso contra parlamentares são excessivas e infundadas.
A Power360 contatou a Polícia Federal para verificar se havia interesse em comentar o inquérito envolvendo o deputado. A autoridade respondeu que não se pronuncia sobre investigações em curso.
O Poder360 também buscou o STF por e-mail. Não houve resposta até a publicação desta reportagem. O texto será atualizado caso uma manifestação seja enviada a este jornal digital.
Fonte: Poder 360