Cachorro fere tutor e é submetido à eutanásia em RO

A paciente sofreu lesão com 12 pontos no lábio superior; o animal não apresentava condições de retornar ao convívio com pessoas.

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(Imagem de reprodução da internet).

Um cão da raça chow-chow atacou sua tutora, causando um ferimento no lábio superior, em abril deste ano, em Ji-Paraná, no estado de Rondônia. Em razão da gravidade dos ferimentos e das avaliações veterinárias subsequentes, o animal foi submetido à eutanásia.

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A enfermeira Natani Santos, de 35 anos, divulgou informações sobre o ocorrido em suas redes sociais, afirmando ter adotado Jacke há cinco anos e que o ataque foi inesperado enquanto abria a porta de casa e acariciava o cachorro, um hábito que praticava diariamente.

Ele estava com 40 dias, criado com muito carinho, atenção e afeto. No entanto, às vezes quem tem animais esquece que são deles. Existe um instinto animal, não é?

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Natani informou ter encontrado 12 pontos na área atingida. Ela explicou que Jacke foi levado ao Centro de Zoonoses para avaliação, onde a suspeita de raiva foi descartada. A mulher mencionou que, após o ataque, o marido foi contatado e informado de que o cão passaria por observação para verificar o risco e o destino do animal seria decidido após o diagnóstico.

Thiago, marido de Natani, levou o cão para a Secretaria do Bem-Estar Animal, buscando a segurança da esposa e do filho de 8 anos do casal, para conduzir o procedimento. Ele justificou que a decisão foi tomada com cautela, devido ao receio de novos ataques, sobretudo porque Jacke já demonstrava comportamentos possessivos.

Thiago informou que, após levar o animal sem o conhecimento da esposa, Natani mencionou o interesse de uma ONG em adotar Jacke, e ele foi até a secretaria para resgatá-lo.

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Ele foi então informado, em uma sala separada, que o cão já havia sido eutanasiado após a avaliação de veterinários e treinadores, que concluíram que Jacke não tinha condições de retornar ao convívio com pessoas.

Apesar do sofrimento físico e emocional, Natani expressou preocupação com outros tutores, orientando: “Não desejo que abandonem seus animais por causa do que ocorreu comigo. Sugiro que procurem um adestrador”.

Com evidente fragilidade, Natani expressou sua gratidão pelo apoio e relatou que está concentrada em sua recuperação, incluindo o acompanhamento com um especialista em reconstrução facial.

A CNN contatou a Secretaria do Bem-Estar Animal de Ji-Paraná e o local permanece aberto para receber manifestações.

Sob a supervisão de Carolina Figueiredo.

Fonte: CNN Brasil

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