Café Arábica de Nova Alta Paulista Conquista Reconhecimento Nacional
O Café Arábica produzido na região de Nova Alta Paulista, no oeste do estado de São Paulo, alcançou a 143ª Indicação Geográfica (IG) do Brasil, um feito concedido pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI). Essa conquista, na categoria Indicação de Procedência (IP), ressalta a longa tradição e a qualidade reconhecida da região na produção de cafés de alta qualidade, elevando o valor de origem e a identidade do produto.
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Região Produtiva e Economia Local
A área abrangida pela IG engloba 30 municípios e mais de 1.200 produtores, sendo o café um motor importante para a economia local. Para os agricultores rurais, o selo de Indicação Geográfica representa um importante reconhecimento e um incentivo à permanência no campo.
Apoio do Sebrae ao Desenvolvimento
Hulda Giesbrecht, coordenadora de Tecnologias Portadoras de Futuro da Unidade de Inovação do Sebrae, destaca que o registro é fruto de um esforço coletivo. Ela afirma que o reconhecimento impulsiona o desenvolvimento local e regional, além de ser um elemento estratégico para o turismo. O Sebrae oferece suporte em diversas etapas, desde a capacitação dos produtores até a organização da gestão da região.
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Impacto Econômico e Potencial de Valorização
Segundo a instituição, o impacto econômico é significativo, podendo levar a uma valorização de até 300% nos produtos com IG. O reconhecimento da Indicação Geográfica contribui para o fortalecimento das associações locais e para a criação de oportunidades de negócios em produtos de alto valor agregado.
Tipos de Indicações Geográficas
As Indicações Geográficas são instrumentos que combinam tradição, identidade e empreendedorismo. Existem dois tipos: a Indicação de Procedência (IP), que reconhece regiões com produção específica, e a Denominação de Origem (DO), que atesta que as características do produto dependem de fatores naturais e humanos da localidade. O Café Arábica de Nova Alta Paulista se junta a outros produtos brasileiros renomados, como o Vinho do Vale dos Vinhedos, o Queijo Canastra e o Cacau do Sul da Bahia, demonstrando o potencial do empreendedorismo regional para o desenvolvimento sustentável e a competitividade global.
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