Se eleito presidente em 2026, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União-GO), indicou que assinaria a “anistia ampla, geral e irrestrita” dos envolvidos nos ataques à Praça dos Três Poderes em 8 de janeiro de 2023. Ele considerou essa decisão uma “prerrogativa” da presidência, com o “apoio da população”.
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O político proferiu as declarações para jornalistas após participar de uma reunião com outros governadores da oposição, ocorrida na quinta-feira (7.ago.2025). O encontro, organizado pelo governador Mauro Mendes (União-MT), realizou-se na residência oficial do governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha.
Caiado se manifestou como pré-candidato ao Planalto pelo União Brasil. Em maio, declarou que a anistia a todos os condenados pelos eventos de 8 de janeiro seria sua primeira ação como presidente.
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Ele, assim como Mendes, criticou a atuação do Congresso Nacional por não tratar temas, mesmo com a maioria.
Testemunhei ao longo da vida os momentos mais importantes do Congresso, e a vontade da maioria era sempre respeitada. Nunca houve contestação do resultado, o vencedor era recebido com abraço, enquanto o perdedor era considerado a prova da democracia.
Apesar de Caiado declarar que a anistia aos envolvidos no dia 8 de Janeiro conta com apoio popular, uma pesquisa do Datafolha, divulgada no início de agosto, indicou que 55% dos brasileiros são contrários à medida e apenas 35% a apoiam.
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A reunião.
Houve a presença de nove governadores no encontro realizado na residência de Ibaneis. A lista é a seguinte:
O governador Eduardo Leite (PSD-RS) não compareceu à reunião.
Fonte por: Poder 360