Caio, de 35 anos, planeja faturar R$ 2,3 bilhões no mercado imobiliário como CEO da CSX Holding

Aos 35 anos, Caio é o CEO da CSX Holding, um grupo que atua na construção civil, multipropriedade e centros comerciais.

12/10/2025 7:47

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Caio, de 35 anos, planeja faturar R$ 2,3 bilhões no mercado imobiliário como CEO da CSX Holding
(Imagem de reprodução da internet).

A trajetória empreendedora de Caio Santomo

Caio Santomo, natural de São Paulo, iniciou sua jornada longe do setor imobiliário, onde atualmente obtém grande sucesso. Sua experiência começou nas ruas de Campos do Jordão, vendendo saquinhos de pinhão para turistas, onde aprendeu as primeiras lições sobre negociação.

“Comprava três por 10 reais e vendia cada um por cinco. O lucro estava na conversa e no jeito de oferecer”, recorda. À noite, ele voltava para os bares, onde comercializava CDs gravados pela mãe, que é cantora.

Aos 35 anos, Caio é o CEO da CSX Holding, um grupo que atua na construção civil, multipropriedade e centros comerciais, projetando um Valor Geral de Vendas Bruto (VGVB) de 2,3 bilhões de reais até 2025. Desde 2018, a empresa tem crescido rapidamente, operando em cidades como São José dos Campos e Campos do Jordão, com foco em turismo e projetos de baixa sazonalidade.

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A infância e os primeiros passos de Caio

Nascido em Campinas, Caio Santomo teve uma infância marcada por mudanças frequentes. Após a separação dos pais, sua mãe, cantora, passou a sustentar os filhos sozinha. Na adolescência, em Campos do Jordão, Caio começou a ganhar seu próprio dinheiro.

Iniciou com uma barraca de pinhão, comprando os saquinhos por atacado e revendendo com lucro. Depois, passou a vender os CDs da mãe após os shows. “O atendimento fazia a diferença. Se o cliente ria, eu vendia”, afirma.

Ele estudava pela manhã, vendia à tarde e ajudava a mãe com o equipamento de som à noite. “Era puxado, mas aprendi a gostar de vender. Até hoje, me considero mais vendedor do que empresário”, diz Caio.

Início da carreira e transição para o setor imobiliário

A primeira oportunidade formal de trabalho surgiu em uma loja de roupas, onde começou como estoquista. “Ali aprendi sobre processos e organização. Depois, fui para outra loja como vendedor e atendi um cliente que me levou para uma rede de móveis planejados”, conta.

Na Sidlar, Caio rapidamente ascendeu a gerente e, posteriormente, supervisor, gerenciando unidades em várias cidades. “Em dois anos, passei de mil reais por mês para 20 mil só de comissão”, relata.

Após a descoberta de uma doença terminal do fundador da rede, Caio ficou responsável pelo fechamento das lojas e, com a rescisão, decidiu abrir seu primeiro negócio de móveis planejados. “Comprei uma loja, depois mais outra, e em dois anos já tínhamos 10 unidades”, explica.

Desafios e a entrada no setor imobiliário

Após a ruptura com o irmão e o fechamento das lojas, Caio repensou sua trajetória. O que restou foi uma agência de publicidade criada para atender sua operação, que acabou atraindo grandes clientes.

Foi nesse período que ele se aproximou do setor imobiliário, descobrindo o modelo de multipropriedade, regulamentado no Brasil em 2018. “Fui estudar e percebi que resolvia um problema real: a sazonalidade das cidades turísticas”, afirma.

Durante a pandemia, enquanto o mercado estava parado, Caio viu uma oportunidade e começou a adquirir terrenos. “Sabia que aquilo era passageiro e me preparei para sair na frente quando tudo reabrisse”, diz.

Crescimento e modelo de negócios da CSX

O projeto teve início em Campos do Jordão, onde Caio já conhecia a dinâmica do turismo. Com a fundação da Monte Carlo Empreendimentos, o braço imobiliário da CSX, a operação cresceu rapidamente, oferecendo projetos variados para diferentes públicos.

Hoje, a CSX vende mais de 20 mil frações anualmente e já soma 1,3 bilhão de reais em VGVB apenas em Campos. A verticalização da operação foi uma resposta a problemas operacionais, com todas as etapas realizadas internamente.

O modelo verticalizado da CSX inclui a compra de terrenos, desenvolvimento de projetos, construção, comercialização e atendimento ao cliente. Caio destaca que a internalização surgiu da frustração com práticas do setor, buscando garantir uma abordagem mais ética e transparente.

Metas futuras e expansão da CSX

A CSX já atua em diversas cidades, mas os planos para os próximos anos são ainda mais ambiciosos. A meta é comercializar 100 mil frações imobiliárias até 2030, expandindo para novos destinos turísticos no litoral paulista e na América do Sul.

“Estamos mapeando várias regiões, mas não lançaremos nada sem estudo. Crescer é importante, mas manter a experiência do cliente é fundamental para a sustentabilidade da marca”, afirma Caio.

Com mais de 20 mil frações vendidas, a holding se prepara para entregar o Colina Fontana, seu primeiro projeto totalmente desenvolvido sob o novo modelo, com vendas superando as expectativas iniciais.

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