Calçados solicitam à Alckmin inclusão em isenções da alta tarifa
A Abicalçados considera que uma taxação de 15% seria “palatável” e evitaria perdas de 8.000 empregos diretos; o setor está entre os impactados.

O presidente da Abicalçados, Haroldo Ferreira, solicitou nesta quinta-feira (7.ago.2025) que o governo brasileiro atuasse para que o setor fosse incluído na lista de isenções da tarifa adicional de 40% definida pelos Estados Unidos. Segundo o empresário, a ação evitaria a perda de 8.000 empregos diretos.
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Ferreira apresentou a solicitação ao vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, em reunião no edifício-sede do ministério. “Há urgência nessa questão das medidas de contingência”, declarou em entrevista a jornalistas.
A taxa adicional em diversos itens foi implementada na quarta-feira (6.ago). De acordo com Ferreira, uma tarifa de “palatável” sobre os calçados brasileiros exportados para os EUA seria de 15%.
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Afirmou que isso evitaria que o setor “não perdesse competitividade em relação à União Europeia”. Em sua opinião, o percentual ideal seria o de 10%.
O presidente da associação também indicou que Alckmin deve apresentar um plano de contingência na próxima semana. Estão entre as possíveis medidas para amenizar os impactos da tarifização:
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De acordo com o empresário, existe um estudo de impacto que indica uma redução de 9% nas exportações de calçados nos próximos 12 meses, considerando o nível atual das tarifas de 50%. Incluindo os empregos indiretos, com a cadeia de fornecimento e o comércio varejista, a perda total atingiria 20 mil postos de trabalho.
Fonte por: Poder 360