Câmara e Senado retomam atividades após permanência de parlamentares em apoio ao ex-presidente Bolsonaro
Deputados ocuparam mesas na Câmara do Senado para defender Bolsonaro e manifestar-se contra sua prisão domiciliar.

Na tarde de terça-feira, dia 5 de agosto de 2025, um ato simbólico e de grande impacto se verifica no Congresso Nacional. Deputados da oposição ocuparam as presidenciais da Câmara dos Deputados e do Senado Federal.
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A manifestação ocorreria em oposição à prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro, que foi uma determinação recente do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
Essa ação causou a paralisação da Câmara do Senado, intensificando a tensão no cenário político brasileiro.
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Qual foi o motivo da invasão da Câmara do Senado?
A permanência das mesas nas duas Casas Legislativas faz parte de uma estratégia mais abrangente da oposição. O principal objetivo é a prisão de Bolsonaro e a pressão sobre as lideranças do Congresso para que apresentem um conjunto de projetos, conhecidos como “pacote da paz”. Esse pacote compreende:
Esparadrapo na boca e manifestação contrária à censura.
Além da ocupação das mesas, os parlamentares realizaram um protesto simbólico, empregando fita adesiva nos lábios. Tal atitude simbolizava a censura e a alegada ausência de liberdade de expressão. A deputada Daniela Reinehr (PL-SC) criticou veementemente a prisão de Bolsonaro, sustentando que se tratava de um “perseguição evidente” e que o Congresso deveria responder contra uma “retaliação política disfarçada de legalidade”.
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O efeito do bloqueio legislativo.
A obstrução parlamentar, conduzida pela oposição, busca compelir um debate acerca das propostas que incluem a anistia, o impeachment de Moraes e o encerramento do foro privilegiado. O líder da oposição no Senado, Rogério Marinho (PL-RN), afirmou que as obstruções persistirão até que as reivindicações sejam contempladas. A situação provoca instabilidade e pode influenciar o desenvolvimento das votações no Congresso Nacional.
Reações no Congresso
As lideranças da Câmara e do Senado ainda não se pronunciaram publicamente sobre a ocupação das mesas, mas há informações de que o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, tem evitado o contato com os opositores. Paralelamente, o vice-presidente da Câmara, Altineu Cortés (PL-RJ), declarou que, caso o presidente da Câmara, Hugo Motta, esteja ausente do país, ele dará prioridade à anistia.
A movimentação da oposição segue em evolução, e a obstrução pode prolongar a paralisação nas votações e aumentar a tensão política no Brasil.
Fonte por: FDR